Contradições do Estado diante das incompatibilidades e possibilidades da violência e da Democracia
DOI:
https://doi.org/10.15448/2178-5694.2025.1.47095Palavras-chave:
Ciência Política, Poder político, Governabilidade, DemocraciaResumo
A contradição gerada pelo senso comum ao confundir a violência e o poder político é aqui analisada pela ótica da Democracia tomada como a forma de controle tanto do Estado quanto da Sociedade. Apesar de seu uso exclusivo, o Estado, à medida que é autorizado pela Sociedade, deve conduzi-la com a mínima ou nenhuma violência, o que só é possível com o diálogo democrático. Para isso, realizamos uma leitura dos clássicos da Política nos quais ancoramos nossa análise e de alguns fatos da realidade com os quais buscamos comprovar a teoria. Portanto, qualquer ato violento da Sociedade – contra si mesma, contra o Estado – é, por nós, visto e analisado como um sintoma de que o Estado faliu em sua racionalidade, uma vez que não conseguiu criar os canais necessários para o diálogo.
Downloads
Referências
ARENDT, Hannah. Da violência. Brasília: UnB, 1985.
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
BAUMAN, Zigmunt; LEONCINI, Thomas. Generación líquida: transformaciones em la era 3.0. Traducción de Irene Oliva Duque. Barcelona, ESP: Paidós, 2018.
BENJAMIM, Cid. Polícia – “Um Caso de Polícia”. in.: Teoria & Debate - Revista Trimestral do Partido dos Trabalhadores. São Paulo, SP, nº 23, dez/1993 a fev/1994, p. 6-10
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Tradução de Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1986.
BOTELHO, Teresa. O novo populismo conservador do movimento Tea Party e as intercalares americanas. Relações Internacionais, n.27 set 2010, p. 105-114.
CHIES, Luiz Antônio Bogo. A questão penitenciária, in: Tempo Social Revista de Sociologia da USP, vol. 25, n. 1, jun 2013, p. 15-36.
ENRIQUEZ, Eugène. Da Horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, FBI. Project Megiddo, 2000
FREUD, Sigmund. Psicologia das Massas e análise do eu. Tradução de Renato Zwick. Porto Alegre, RS: LP&M, 2013.
HELLER, Agnes. Para mudar de vida: felicidade, liberdade e democracia. 1982. São Paulo: Brasiliense, 1982.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
KAFKA, Franz. O processo. São Paulo, SP: Brasiliense, 1925.
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo Civil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
MILÍCIA DE MICHIGAN. 2013; Disponível em http://mmcw.org/ acessado em 10/04/2020.
MOORE JR. Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia: senhores e Camponeses na Construção do Mundo Moderno. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1983.
PINHEIRO, Paulo Sérgio. “Estado e Terror”. in: NOVAES, Adauto (org.) Ética. São Paulo: Cia das Letras, 1992, p. 191-204.
SHAKESPEARE, Willian. Júlio César. São Paulo: Cia das Letras, 2018.
VARELLA, Dráuzio. Estação Carandiru. São Paulo, SP: Cia das Letras, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Conversas & Controvérsias

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.