Além da torre de marfim: relatórios de opções políticas e planejamentos para negociação internacional no ensino de Análise de Política Externa
DOI:
https://doi.org/10.15448/1981-2582.2016.1.20931Palavras-chave:
Teoria. Prática. Relações internacionais. Análise de política externa.Resumo
O objetivo deste artigo é propor a redução da distância entre a teoria e a prática das relações internacionais no ensino de Análise de Política Externa a partir da produção de relatórios de opções políticas e de planejamentos para a negociação internacional pelos alunos. E o argumento central revela que a realização de tais tarefas práticas permite a aproximação dos alunos à realidade dos atores envolvidos na formulação da política externa. Além de aplicarem o instrumental teórico para um entendimento mais preciso dos temas nessa subárea, os alunos vivenciam situações de barganha desenvolvidas pelas abordagens estudadas e são estimulados a desenvolver estratégias a fim de responder aos principais desafios políticos propostos. Assim, eles podem aprender novas formas de pensamento sobre as relações internacionais, potencializar a habilidade de avaliar idéias divergentes, aplicar diferentes perspectivas analíticas para questões políticas concretas e refinar a capacidade de persuasão.
Downloads
Referências
ALLISON, G. Essence of decision: explaining the Cuban missile crisis. Boston: Little, Brown, 1971.
BECK, U. O que é globalização? Equívocos do globalismo, respostas à globalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
COX, R. W. Gramsci, hegemony and International Relations. In: GILL, S. (Ed.) Gramsci, historical materialism and International Relations. Cambridge: Cambridge University Press, 1993, p. 49-66. http://dx.doi.org/10.1017/CBO9780511558993.003
DORSEY, E. Expanding the foreign policy discourse: transnational social movements and the globalization of citizenship. In: SKIDMORE, D.; HUDSON, V. (Eds.). The limits of state autonomy: societal groups and foreign policy formulation. Westview Press, 1993. p. 237-266.
GEORGE, A. L. Bridging the gap: theory and practice in foreign policy. Washington, D.C.: Institute of Peace Press, 1993.
HERZ, M. O crescimento da área de Relações Internacionais no Brasil. Contexto Internacional, v. 24, n. 1, p.7-40, jan./jun., 2002. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-85292002000100005
HUDSON, V. M. Foreign policy analysis: actor-specific theory and the ground of International Relations. Foreign Policy Analysis, v. 1, n.1, p. 1-21, 2005. http://dx.doi.org/10.1111/j.1743-8594.2005.00001.x
IRI. Caderno do estudante 2007.1. Rio de Janeiro: IRI/ PUC-Rio, 2007.
KATZENSTEIN, P.; KEOHANE, R.; KRASNER, S. International Organization and the study of world politics. International Organization, v. 52, n. 4, p. 645- 686, 1998.
KEOHANE, R. O. Theory of world politics: structural realism and beyond. In: KEOHANE, R. O. (Org.). Neorealism and its critics. Nova York: Columbia University Press, 1986. p. 158-203.
MILBRATH, L. W. Interest groups and foreign policy. In: ROSENAU, J. N. (Ed.) Domestic sources of foreign policy. Nova York: Free Press, 1967. p. 231-251.
PUTNAM, R. Diplomacy and domestic politics: the logic of two-level games. International Organization, v. 42, n. 3, p. 427-460, 1988. http://dx.doi.org/10.1017/S0020818300027697
ROSENAU, J. Governança, ordem e transformação na Política Mundial. In: ROSENAU, J.; CZEMPIEL, E. O. (Eds.). Governança sem governo: ordem e transformação na política mundial. Brasília: UnB, 2000. p. 11-46.
SMITH, S. International Relations and international relations: the links between theory and practice in world politics. JIRD, v. 6, n. 3, p. 233-239, 2003.
WALLACE, William Truth and power, monks and technocrats: theory and practice in International Relations. Review of International Studies, v. 22, n. 3, p. 301-321, 1996. http://dx.doi.org/10.1017/S026021050011856X
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DERECHOS DE AUTOR
La sumisión de originales para la Educação implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a
Educação como el medio de la publicación original.
CREATIVE COMMONS LICENSE
Debido a que es una revista de acceso abierto, permite el libre uso de artículos en aplicaciones científicas y educativas, siempre y cuando la fuente. De acuerdo con la Licencia Creative Commons CC-BY 4.0, adoptada por la
Educação el usuario debe respetar los requisitos abajo.
Usted tiene el derecho de:
Compartir - copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adaptar - remezcla, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso con fines comerciales.
Sin embargo, sólo de acuerdo con los siguientes términos:
Asignación - Usted debe dar el crédito apropiado, proveer un enlace a la licencia e indicar si los cambios se han hecho. Debe hacerlo en condiciones razonables, pero de ninguna manera que sugiera que
Educação usted o su uso es compatible.
No hay restricciones adicionales - No se pueden aplicar términos legales o naturaleza tecnológica de las medidas que restringen legalmente hacer algo distinto de los permisos de licencia.
Avisos:
Usted no tiene que cumplir con los términos de licencia con respecto a los elementos materiales que son de dominio público o cuyo uso está permitido por una excepción o limitación que se aplica.
Garantías no se les da. La licencia no le puede dar todos los permisos necesarios para el uso previsto. Por ejemplo, otros derechos, como derechos de imagen, privacidad o derechos morales, pueden limitar el uso del material.
Para obtener más información acerca de la licencia Creative Commons, siga el enlace en la parte inferior de esta página web.