Comparando discursos sobre educação continuada de professores entre Brasil e Argentina
DOI:
https://doi.org/10.15448/1981-2582.2021.1.31445Palavras-chave:
educação continuada, análise de termos, comparação entre Brasil e ArgentinaResumo
Este trabalho é parte de projeto coletivo de pesquisa mais ampla sobre novos modelos de formação de professores com alguns objetivos abrangendo comparações do Brasil e países da América Latina. No decorrer da pesquisa surgiu uma questão intrigante, qual seja, as semelhanças e as diferenças no que se refere a discursos e práticas de formação continuada de professores. Neste artigo, portanto, focalizam-se intervenções que compuseram agendas políticas nessa área. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e de documentos representados por leis, normativas e projetos de formação. Destacam-se, nessas intervenções, os discursos, mas também algumas práticas decorrentes. Foram tomados como base de análise os termos utilizados no Brasil e na Argentina, tais como: formação em serviço e fora do serviço; aperfeiçoamento; capacitação; formação contínua; e educação continuada. Esses termos e suas variações são analisados nas relações com as agendas políticas das últimas décadas com suporte da concepção de que a comparação permite a compreensão de como são propostas tais ações em cada país. As análises decorrem do uso da concepção relacional com políticas internacionais e com perspectiva da sociologia da cultura.
Downloads
Referências
Aguerrondo, I. (2004). Os desafios da política educacional relativos às reformas da formação docente. In Ofício de professor na América Latina e Caribe. Trabalhos apresentados na Conferência Regional O desempenho dos professores na América Latina e no Caribe: novas prioridades – Brasília, julho de 2002. Fundação Victor Civita.
Birgin, A. (2012). Introducción: La formación, ¿una varita mágica? In Birgin, A., Más allá de la capacitación: debates acerca de la formación docente en ejercicio (1ª ed.). Buenos Aires: Paidós.
Bourdieu, P. & Passeron, J. C. A. (1979). Comparabilidade dos sistemas de ensino. In Durand, J. C. G. (Org.), Educação e hegemonia de classe as funções ideológicas da escola (pp. 69-104). Rio de Janeiro: Zahar.
Boynard, A. P., Garcia, E. C., & Robert, M. I. (1972). A reforma do ensino - Lei 5692/1971. São Paulo: Livros Irradiantes.
Lei n. 4026 de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Recuperado de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html
Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Ley Federal de Educación n. 24.195 (1993). Ministerio de Cultura y Educación de la Nación. Consejo Federal de Cultura y Educación. Buenos Aires.
Ley Nacional de Educación n. 26 (2006). Ministerio de Cultura y Educación. Buenos Aires.
Decreto nº 6755, de 29 de janeiro de 2009. Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior-CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. Brasília: Casa Civil da Presidência da República Federativa do Brasil/Subsecretaria para Assuntos Jurídicos. Diário Oficial da União. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6755.htm
Coraggio, J. L. (1996). Propostas do Banco Mundial para a educação: sentido oculto ou problemas de concepção? In De Tommasi, L., Warde, M. J., & Haddad, S., O Banco Mundial e as políticas educacionais (pp. 75-123). São Paulo: Cortez Editora; Ação Educativa.
Davini, M. C. (1998). El curriculum de formación del magisterio. Planes de estudio y programas de enseñanza. Buenos Aires: Miño y Dávila Editores.
De Tommasi, L., Warde, M. J. & Haddad, S. (Orgs.). (1996). O Banco Mundial e as Políticas Educacionais. São Paulo: Cortez.
Ferrer, F. (2002). La educación comparada actual. Barcelona: Ariel.
Gatti, B. A. & Barretto, E. S. S. (2009). Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: Unesco.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2003). Estatísticas dos professores no Brasil. Brasília: Inep.
Marcelo, C. (1998, setembro/dezembro). Pesquisa sobre a formação de professores: o conhecimento sobre aprender a ensinar. Revista Brasileira de Educação, 9, 51-75. Recuperado de http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/rbde09/rbde09_06_carlos_marcelo.pdf
Marin, A. J. (1995). Educação continuada: introdução a uma análise de termos e concepções. Cadernos Cedes, 36, 13-20.
Marin, A. J. & Guarnieri, M. R. (1990). Educação continuada dos profissionais de ensino: estudo da participação da UNESP no convênio com a Secretaria da Educação. Anais do Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores, 1, 73-73.
Miranda, E. M. M. et al. (2006). Políticas de reforma del sistema educativo en los noventa: nuevas configuraciones emergentes a partir de la Ley Federal de Educación y su implementación en Córdoba. Cordoba: Ed. Brujas.
Resolución n. 09 (1990). Ministerio de Cultura y Educación de la Nación. Consejo Federal de Cultura y Educación. Buenos Aires.
Recomendación n. 21 (1992). Ministerio de Cultura y Educación de la Nación. Consejo Federal de Cultura y Educación. Buenos Aires.
Riquelme, G. et al. (1998). Políticas y sistemas de formación – Universidad Nacional de Buenos Aires. Formación de formadores – serie Los documentos n° 8. Buenos Aires.
Romanelli, O. O. (1995). História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes.
São Paulo. (1975). Guias Curriculares Propostos para as Matérias do Núcleo Comum do Ensino de 1º Grau. São Paulo: Secretaria da Educação/SP.
Saviani, D. (1997). A nova lei da educação. Campinas: Autores Associados.
Shiroma, E. O., Moraes, M. C. M., & Evangelista, O. (2011). Política educacional (4ª ed.) Rio de Janeiro: Lamparina.
Serra, J. C. (2004). El campo de capacitación docente. Políticas y tensiones en el desarrollo profesional. Buenos Aires: Miño y Dávila Editores.
Torres, R. M. (1996). Melhorar a qualidade da educação básica? As estratégias do Banco Mundial. In De Tommasi, L., Warde, M. J., & Haddad, S. (Orgs.), O Banco Mundial e as Políticas Educacionais (pp. 125-193). São Paulo: Cortez.
Universidade de São Paulo. (2017). Declaração de Dakar. Educação para todos. 2000. In USP - Biblioteca Virtual de Direitos Humanos. Recuperado em outubro de 2017 de www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Direito-a-Educacao/declaracao-de-dakar.html
Viñao, A. (2000, julho/dezembro). Culturas escolares y reformas. Sobre la naturaleza histórica de los sistemas e instituciones educativas. Teias, Rio de Janeiro, 1(2), 99-133.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Educação

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DERECHOS DE AUTOR
La sumisión de originales para la Educação implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a
Educação como el medio de la publicación original.
CREATIVE COMMONS LICENSE
Debido a que es una revista de acceso abierto, permite el libre uso de artículos en aplicaciones científicas y educativas, siempre y cuando la fuente. De acuerdo con la Licencia Creative Commons CC-BY 4.0, adoptada por la
Educação el usuario debe respetar los requisitos abajo.
Usted tiene el derecho de:
Compartir - copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adaptar - remezcla, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso con fines comerciales.
Sin embargo, sólo de acuerdo con los siguientes términos:
Asignación - Usted debe dar el crédito apropiado, proveer un enlace a la licencia e indicar si los cambios se han hecho. Debe hacerlo en condiciones razonables, pero de ninguna manera que sugiera que
Educação usted o su uso es compatible.
No hay restricciones adicionales - No se pueden aplicar términos legales o naturaleza tecnológica de las medidas que restringen legalmente hacer algo distinto de los permisos de licencia.
Avisos:
Usted no tiene que cumplir con los términos de licencia con respecto a los elementos materiales que son de dominio público o cuyo uso está permitido por una excepción o limitación que se aplica.
Garantías no se les da. La licencia no le puede dar todos los permisos necesarios para el uso previsto. Por ejemplo, otros derechos, como derechos de imagen, privacidad o derechos morales, pueden limitar el uso del material.
Para obtener más información acerca de la licencia Creative Commons, siga el enlace en la parte inferior de esta página web.