Political-religious discourses as weapons of war: heteroterrorism in action against dissident sexualities
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2020.2.36176Keywords:
Discourses, Religion, Interpellation, HeteroterrorismAbstract
Political-religious discourses are implicated in the construction of bodies and generated subjectivities. Organizing itself as a weapon of war, coming into contact with crimes and political positions, imitating standards of normality, emphasizing or disregarding tests of conduct, reiterating discourses that performs a heteronorm. With a view to the construction of individuals and normative subjectivities - binary and dimorphic -, they treat or as abject a practical-discursive strategy that inferiorizes those who want to exclude the human. Stigmatizing corporate and psychic characteristics according to deviant individuals, animal areas and aberration. We argue in this article that such discursive interpellation emanating from religious-religious discourses acting as weapons of war, rules regulating desires, producing deprivation, punishment and inscribing sexual dissenters in a captive and representative alteration, under or under the sign of “heteroterrorism” (BENTO, 2017). We support our argument, especially in Roland Barthes (2004), Jacques Derrida (2001), Judith Butler (2017), Michel Foucault (2012) e Berenice Bento (2017).
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