Brazilian girls power in a rock camp
Uma abordagem contemporânea ao “Faça Você Mesma”
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2021.1.38841Palavras-chave:
Girls Rock Camp, Mediações Tecnológicas, Riot Grrrl, Do-It-Yourself, Faça-Você-MesmaResumo
Neste artigo discutimos a desigualdade de gênero no rock através do caso do Girls Rock Camp (e seu antecedente Riot Grrrl) como palco de renegociação dessa identidade. Situando-nos no Girls Rock Camp POA, e através de uma metodologia de pendor qualitativo, procuramos: a) verificar seu histórico, os atores envolvidos e as estratégias de articulação, produção e divulgação; b) avaliar o perfil dos participantes e suas principais motivações e representações; c) investigar o uso do ethos Do-It-Yourself (DIY) e mediações tecnológicas na transmissão de conhecimento e práxis musical; e d) averiguar a relação da participação neste campo com a reconstrução fortalecida de uma identidade
feminina alicerçada no rock.
Downloads
Referências
AMARAL, Adriana; BARBOSA, Camila; POLIVANOV, Beatriz. Subculturas, re(a)presentação e autoironia em sites de rede social: o caso da fanpage “Gótica Desanimada” no Facebook. Revista Lumina, Juiz de Fora, v. 9, n. 2, p.1-18, 2015.
BENNETT, Andy; GUERRA, Paula (ed.). DIY Cultures and underground music scenes. Oxford: Routledge, 2019.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2002.
CONNEL, Raewyn Connell. “Masculinities and Globalization.” Men and Masculinities, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 3-23, 1998.
CONNELL, John; GIBSON, Chris. Sound tracks: popular music identity and place. Londres: Routledge, 2003.
DENORA, Tia. Music in everyday life. Nova York: Cambridge Press, 2000.
DOWNES, Julia. Riot grrrl: the legacy and contemporary landscape of DIY feminist cultural activism. 2010. Disponível em: http://www.academia.edu/263110/Riot_Grrrl_Revolution_Girl_Style_Now_Black_Dog_Publishing_. Acesso em: 10 jan. 2017.
FRITH, Simon; MCROBBIE, Angela. Rock and sexuality. In: FRITH, Simon; GOODWIN, Andrew. On the record: rock, pop and the written word. New York: Taylor & Francis e-Library, 2005. p. 3-19.
IAZZETTA, Fernando. A importância dos dedos para a música feita nas coxas. In: CONGRESSO DA ANPPOMM, 15., 2005, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. p. 1238-1245. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/prof/iazzetta/papers/anppom_2005.pdf Acesso em: 9 jan. 2017.
GASPARETTO, Antônio Junior. Terceira onda feminista. In: Infoescola. 2015. Disponível em: www.infoescola.com/historia/terceira-onda-feminista. Acesso em: 8 jun. 2015.
GELAIN, Gabriela. Releituras, transições e dissidências da subcultura feminista Riot Grrrl no Brasil. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2017.
GORDON, Kim. A garota da banda: uma autobiografia. 1. ed. Rio de Janeiro: Fabrica 231, 2015.
GUERRA, Paula; BITTENCOURT, Luiza; GELAIN, Gabriela. “Punk Fairytale”: Popular Music, Media, and the (Re)
Production of Gender. In: SEGAL, Marcia Texler; DEMOS, Vasilikie (ed.). Gender and the Media: Women’s Places. Bingley: Emerald Publishing Limited, 2018. p. 49-68.
GUERRA, Paula. GELAIN, Gabriela; MOREIRA, Tânia. Collants, correntes e batons: género e diferença na cultura punk em Portugal e no Brasil. Lectora: revista de dones i textualitat, Barcelona, n. 23, p. 13-34, 2017.
GUERRA, Paula. OLIVEIRA, Ana. Heart of glass: Gender and domination in the early days of punk in Portugal. In: VILOTIJEVIĆ, Dumnić; MEDIĆ, Marija Ivana (ed.). Contemporary Popular Music Studies. Wiesbaden: Springer, 2019. p. 127-136.
GUERRA, Paula. Raw Power: Punk, DIY and Underground Cultures as Spaces of Resistance in Contemporary Portugal. Cultural Sociology, Londres, v. 12, n. 2, p. 241-259, 2018.
GUERRA, Paula. Absolute beginning: ensaio sobre a emergência do rock“n“roll. Música Popular em Revista, Campinas, ano 3, v. 2, p. 145-163, 2015.
HENNION, Antoine, 2011. Pragmática do Gosto. Desigualdade & Diversidade – Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio, Rio de Janeiro, n. 8, p. 253-277, jan./jul. 2011.
HODKINSON, Paul. Ageing in a spectacular youth culture: continuity, change and community amongst older goths. The British Journal of Sociology, London, v. 62, n. 2, p. 262-282, 2011.
HOROCHOVSKI, Rodrigo Rossi; MEIRELLES, Giselle. Problematizando o conceito de Empoderamento. In: SEMINÁRIO NACIONAL MOVIMENTOS SOCIAIS, PARTICIPAÇÃO E DEMOCRACIA, 2., 2007, Florianópolis, SC. Anais [...]. Florianópolis, SC: UFSC, 2017. p.485-506.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2006.
LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria do Ator-Rede. Salvador, UFBA, 2012.
LEITE, FLávia. Riot Grrrl: capturas e metamorfoses de uma máquina de guerra. 2015. 320 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2015.
LEONARD, Marion. Gender in the music industry: Rock, discourse and girl power. Londres: Ashgate Publishing, Ltd., 2007.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000.
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
MARCUS, Sara. Girls to the Front: The True Story of the Riot Grrrl Revolution. Nova Iorque: Harper Collins, 2010.
O’BRIEN, Lucy. The Woman Punk Made Me. In: SABIN, Roger (ed.). Punk Rock: So What? The Cultural Legacy of Punk. New York: Routledge. p. 186-198.
PEREIRA DE SÁ, Simone. Contribuições da Teoria Ator-Rede para a ecologia midiática da música. Revista
Contemporânea, Salvador da Bahía, v. 12, n. 3, p. 537-555, 2014. Disponível em: www.portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/viewArticle/12402 Acesso em: 2 de nov. de 2019.
PIANO, Doreen. Resisting subjects: DIY feminism and the politics of style in subcultural production. In: MUGGLETON, David; WEINZIERL, Rupert (ed.). The post- subcultures reader. Oxford: Berg, 2003. p. 253-265.
PUTNAM, Robert D.; Goss, Kristin A. Introduction. In: PUTNAM, Robert D. (ed.). Democracies in flux. Nova Iorque: Oxford University Press. 2002. p. 3-19.
RIBEIRO, Jéssyka K. A.; COSTA, Jussara C.; SANTIAGO, Idalina M. F. L. Um jeito diferente e novo de ser feminista: em cena, o Riot Grrrl. Revista Ártemis, Paraíba, v. 13, p. 222-240, 2012.
REDDINGTON, Helen. ‘Lady’ punks in bands: a subculturette? In: MUGGLETON, David; WEINZIERL, Rupert (ed.). The post-subcultures reader. Oxford: Berg, 2003. p. 239-251.
SAFFIOTI, Heleieth I.B. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.
SCHILT, Kristen; GIFFORT, Danielle. “Strong riot women” and the continuity of feminist subcultural participation. In: BENNETT, Andy.; HODKINSON, Paul. Ageing and youth culture: music, style and identity. London: Berg, 2012. p. 153-179.
SHUKER, Roy. Vocabulário de música pop. São Paulo: Hedra, 1999.
TRESCH, John; DOLAN, Emily. Toward a New Organology: Instruments of Music and Science. The History of Science Society. OSIRIS, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista FAMECOS

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.