A duração fílmica como um problema da teoria e da crítica de cinema
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2022.1.41019Palavras-chave:
André Bazin, Duração, Cinema experimental, ComposiçãoResumo
Este artigo pretende discutir a duração como um problema cinematográfico, a partir de uma investigação genealógica sobre a formulação do conceito de duração na teoria e na crítica de cinema. O artigo pretende comentar três momentos importantes em que o termo adquiriu valor teórico significativo no discurso crítico, de modo a investigar os problemas originais que deram forma ao conceito e a apreciar a sua significância na história do cinema.
Downloads
Referências
ANDREW, Dudley. André Bazin. Oxford: Oxford University Press, 2012. E-book.
AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Campinas: Papirus, 2006.
BAZIN, André. O cinema: ensaios. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
BAZIN, André. Q’est-ce que le cinéma?: IV Une esthétique de la Realité: le néorealisme. Paris: Les Éditions du Cerf, 1962.
BAZIN, André. Mort Tous les Aprés-Midi. Cahiers du cinéma, Paris, n.7, dezembro,1951.
BERGSON, Henri. A evolução criadora. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1979.
BERGSON, Henri. O pensamento e o movente. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
BLÜMLINGER, Christa. La coupe comme défi du temps réel. In: AMIEL, Vincent et al. Le découpage au cinéma. Rennes: Presses universitaires de Rennes, 2019. E-book.
BORDWELL, David. Narration in fiction film. Wisconsin: The University of Wisconsin Press, 1985.
BORDWELL, David. Figures traced in light: on cinematic staging. Los Angeles: California University Press, 2005.
BURCH, Noel. Práxis do cinema. São Paulo: Perspectiva, 2019.
DELEUZE, Gilles. A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2009b.
DE LUCA, Tiago; JORGE, Nuno Barradas (org.). Slow cinema. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2016.
GODARD, Jean-Luc. Godard on Godard. New York: De Capo Press, 1972.
GUNNING, Tom. “’Now you see it, now you don’t’: the temporality of the cinema of attractions. Velvet light trap, Austin, v. 32, Fall 1993.
EISENSTEIN, Sergei. Film form: Essays in Film Theory. Nova York: Harverst, 1977.
FRIED, Michael. Art and objecthood: Essays and Reviews. Chicago: University of Chicago Press, 1998.
JUDD, Donald. Objetos Específicos. In: COTRIM, Cecília; FERREIRA, Glória (org.). Escritos de artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. p. 96-106.
JUDD, Donald; STELLA, Frank; Questões para Stella e Judd. COTRIM, Cecília; FERREIRA, Glória (org.). Escritos de artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. P. 122 – 138.
KRAUSS, Rosalind. Passages in modern sculpture. Nova York: Viking Press, 1977.
LALANNE, Jean-Marc. C’est quoi ce plan? Cahiers du cinéma, Paris, n. 569, p. 26-27, jun. 2002.
MACIUNAS, George. Alguns comentários sobre O Cinema Estrutural, de P. Adams Sitney (Film Culture, n. 47, 1969). In: DUARTE, Theo; MOURÃO, Patrícia. Cinema estrutural. Rio de Janeiro: Caixa Cultural do Rio de Janeiro, 2015. p. 40.
OLIVEIRA JR., Luiz Carlos. A mise em scène no cinema: do clássico ao cinema de fluxo. Campinas: Papirus Editora, 2019.
PASOLINI, Pier Paolo. Empirismo herege. Lisboa: Assírio e Alvim, 1972.
RICOUER, Paul. Tempo e narrativa I: a intriga e a narrativa histórica. São Paulo: Martins Fontes, 2020.
SHARITS, Paul. Words per page. In: PFEFFER, Susanne. Paul Sharits: Catalogue Raisonné 1962–1992: A Retrospective. Colônica: Walther König, 2015.
SITNEY, Adams. Structural Film. In: SITNEY, P. Adams (org.). Film culture reader. Nova York: Cooper Square Press, 2000. p. 326-348.
TODOROV, Tzvetan. Structural analysis of narrative. NOVEL: a forum on fiction, Durham, v. 3, n. 1, p. 70-76, Autumn, 1969.
ZAVATTINI, Cesare. Some ideas on the cinema. In: MACCANN, Richard Dyer (ed.). Film: a montage of theories. Nova York: Dutton, 1966. p. 216-228.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista FAMECOS

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.