La dignidad como figura de la justicia en Los niños de Hiroshima (1952) y La batalla de Argel (1966)
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2022.1.43010Palabras clave:
Imaginación política moderna, Justicia, TiempoResumen
El ensayo hace una fenomenología de la imaginación política en dos películas modernas. Pone, lado a lado para el análisis comparativo, el bombardeo atómico, en Los niños de Hiroshima (Kaneto Shindo, 1952), y el colonialismo, en La batalla de Argel (Gillo Pontecorvo, 1966), presentando, en el tiempo, la imagen de la dignidad como una figura de justicia de lo que Eric Hobsbawm llamó de “la era de los extremos”. En este sentido, se discute la filosofía política de Charles Taylor sobre la dignidad en el mundo moral de los modernos en diálogo con la fenomenología de la imaginación poética de Bachelard, aquí utilizada con otro enfoque, hacia la imaginación política de los espacios de hostilidad refiriéndose a materias ardientes y a las imágenes apocalípticas.
Descargas
Citas
A BATALHA de Argel. Direção de Gillo Pontecorvo. Argélia: Itália, 1966.
AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz. São Paulo: Boi Tempo, 2008.
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BALÁZS, Béla. El film. Evolución y esencia de un arte nuevo. Barcelona: G. Gili, 1978.
BAZIN, André. An Apocalyptic Pilgrimage: Kaneto Shindo’s Children of Hiroshima. In: Bazin on Global Cinema, 1948-1958. Austin: University of Texas, 2014.
BENJAMIN, Walter. Desempacotando minha biblioteca: um discurso sobre o colecionador. In: Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense, 2000.
BERGALA, Alain. De certa maneira. In: Culture Injection. [S. l.], 1985. Disponível em: https://cultureinjection.wordpress.com/2017/11/26/alain-bergala-de-certa-maneira-abril-de-1985. Acesso em: 13 mar. 2021.
BRAUDEL, Fernand. Reflexões sobre a história. Martins Fontes: São Paulo, 2002.
BRENEZ, Nicole. Da figura em geral e do corpo em particular: a invenção figurativa no cinema. In: Culture Injection. [S. l.], 1998. Disponível em: https://cultureinjection.wordpress.com/2018/04/24/da-figura-em-geral-e-do-corpo-em-particular-a-invencao-figurativa-no-cinema-carta-a-tag-gallagher-por-nicoles-brenez-17-07-1998. Acesso em: 10 mar. 2021.
CONTI, Mario Sergio. Pós-escrito trágico. Pontecorvo morreu e a tortura na Argélia continua. Revista Piauí, [S. l.], nov. 2006. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/pos-escrito-tragico. Acesso em: 28 set. 2020.
COUSINS, Mark. História do cinema. Dos clássicos ao cinema moderno. São Paulo: Martins Fontes: 2013.
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 2015.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Parcelas de humanidades. In: Pueblos expostos, pueblos figurantes. Buenos Aires: Manantial, 2018.
DUBOIS, Philippe. Plasticidade e cinema. A questão do figural. In: HUCHET, Stéphane. Fragmentos de uma teoria da arte. São Paulo: USP, 2012.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FILHOS de Hiroshima. Direção de Kaneto Shindo. Japão, 1952.
HISTÓRIA(S) do cinema. Direção de Jean-Luc Godard. França, 1989-1999.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.
LOIN du Vietnam. Direção de Joris Ivens, William Klein, Angès Varda, Jean-Luc Godard, Chris Marker, Alain Resnais. França, 1963.
MARXIST Poetry: The Making of The Battle of Algiers. Produção de Abbey Lugstgarten e Kim Hendrickson. Estados Unidos, 2004.
NÓS que aqui estamos, por vós esperamos. Direção de Marcelo Masagão. Brasil, 1999.
O FUNDO do ar é vermelho. Direção de Chris Marker. França, 1998.
OBAMA, Barack. President Obama Participates in a wreath laying ceremony in Hiroshima, Japan. The Obama White House, 27 maio 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tNzt7gVz56c&t=24s. Acesso em: 20 nov. 2020.
OLIVEIRA JR., Luis Carlos. A mise en scène no cinema. Do clássico ao cinema de fluxo. São Paulo: Papirus, 2013.
RANCIÈRE, Jacques. O desentendimento. São Paulo: Editora 34, 2018.
RORTY, Richard. Contingência, ironia e solidariedade. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
SARTRE, Jean-Paul. Prefácio. In: FANON, Franz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
SCEMMA, Céline. Para onde vai Godard… Na companhia de Orfeu, de Virgílio, e do anjo da história, um olhar para o passado. In: SERAFIM, José Francisco. (org.). Godard, imagens e memórias. Reflexões sobre História(s) do cinema. Salvador: EDUFBA, 2011. Edição Kindle.
SELINGMANN-SILVA, Márcio. Narrar o trauma: a questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Psicologia Clínica, [S. l.], v. 20, n. 1, p. 65-82, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-56652008000100005. Acesso em: 30 set. 2020.
SHAPIRO, Michael Joseph. Michael J. Shapiro: “Hiroshima deve ser repensada à luz de nossa época. [Entrevista cedida a L. A. Araújo]. In: Gaúcha ZH. [S. l.], 25 jul. 2015. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2015/07/michael-j-shapiro-hiroshima-deve-ser-repensada-a-luz-de-nossa-epoca-4809043.html. Acesso em: 30 set. 2020.
SHAPIRO, Michael Joseph. Politics and time. Cambridge: Polity Press, 2016.
SHOHAT, Ella; STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. São Paulo: COSAC & NAIF, 2006.
SOB a névoa da guerra. Direção de Errol Morris. Estados Unidos, 2003.
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
SOUTO, Mariana. Infiltrados e invasores. Uma perspectiva comparada sobre as relações de classe no cinema brasileiro contemporâneo. 2016. Tese (Doutorado) – UFMG, Belo Horizonte, 2016.
TARKOVSKY, Andrei. Esculpir o tempo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
TAYLOR, Charles. As fontes do self. A construção da identidade moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
THE INTERNATIONAL CRIMINAL COURT. In: Rome Statute of the International Criminal Court. Rome, 2011. Disponível em: https://www.icc-cpi.int/resource-library/Documents/RS-Eng.pdf. Acesso em: 30 set. 2020.
WATANABE, Kazu. A tale of two Hiroshimas. Criterion Collection. 2018. Disponível em: https://www.criterion.com/current/posts/5583-a-tale-of-two-hiroshimas. Acesso em: 1 nov. 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista FAMECOS

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.