Sofrimento e Libertação: Significações Sobre a Morte na UTI Pediátrica

Autores

  • Evandro de Quadros Cherer Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Alberto Manuel Quintana Universidade Federal de Santa Maria
  • Ursula Maria Stockmann Pinheiro Universidade Federal de Santa Maria

Palavras-chave:

Morte, Psicologia, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.

Resumo

O presente estudo teve como objetivo investigar a significação feita, em relação à morte, por médicos e enfermeiros de uma UTI Pediátrica. Empregou-se abordagem qualitativa, com aplicação de entrevistas semiestruturadas guiadas por eixos norteadores. Participaram deste estudo oito profissionais que atuavam em uma unidade de terapia intensiva pediátrica, a saber, quatro enfermeiros e quatro médicos. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo, da qual surgiram duas categorias: “A morte como sofrimento” e “A morte como libertação”. Destaca-se o sofrimento diante do contraste entre morte e vida, isto é, quando a morte se opôs às características de vitalidade, expectativas e fantasias de vida. Em contrapartida, a morte ainda pôde ser significada como uma libertação, ou seja, como o fim do sofrimento, diante do processo de morrer entendido como mais ansiogênico do que a própria morte.

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Biografia do Autor

Evandro de Quadros Cherer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicólogo (UFSM). Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (UFRGS).

Alberto Manuel Quintana, Universidade Federal de Santa Maria

Psicólogo. Doutor em Ciências Sociais (Antropologia Clínica), professor do Curso de Psicologia e dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado) e Enfermagem (Mestrado) da UFSM.

Ursula Maria Stockmann Pinheiro, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira. Mestre do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (UFSM).

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Publicado

2014-02-11

Como Citar

Cherer, E. de Q., Quintana, A. M., & Pinheiro, U. M. S. (2014). Sofrimento e Libertação: Significações Sobre a Morte na UTI Pediátrica. Psico, 44(4), 481–489. Recuperado de https://pucrs.emnuvens.com.br/revistapsico/article/view/10982

Edição

Seção

Artigos