Depressão Pós-Parto Materna: Crenças, Práticas de Cuidado e Estimulação de Bebês no Primeiro Ano de Vida
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-8623.2015.4.20802Palavras-chave:
Depressão pós-parto, práticas e crenças maternas, cuidados primários, estimulação.Resumo
Após o nascimento a mediação da interação do recém-nascido com o mundo é facilitada pela mãe, estudos indicam que mães deprimidas podem interagir pouco com seu bebê, gerando déficits comportamentais e cognitivos ao longo do desenvolvimento. Este estudo pretendeu descrever e relacionar o índice de depressão pós-parto apresentado por mães de bebês e as práticas e crenças sobre cuidado primário e estimulação. Foi utilizada a “Escala de Edinburgh de Depressão Pós-Parto – EPDS e a “Escala de crenças parentais e práticas de cuidado (E-CPPC) na primeira infância”. Os resultados obtidos com 132 mães indicaram sintomas de depressão para 29,5% da amostra. Com relação às práticas houve diferenças significativas entre os grupos clínicos e não clínicos na dimensão Estimulação, indicando que mães deprimidas podem interagir e estimular menos seus bebês. Desta forma têm-se aí um grupo de risco em que a díade deve ser cuidada em busca de um desenvolvimento adequado.
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