Violência conjugal e família de origem: perfil discriminante de parceiros que cometem e não cometem infidelidade
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-8623.2018.4.26272Palavras-chave:
Infidelidade, Família de origem, Violência conjugal, Perfil discriminante.Resumo
Este estudo identificou como os participantes que cometeram e os que não cometeram infidelidade se diferenciam quanto à violência conjugal e experiências na família de origem. Foram pesquisados 384 mulheres e 216 homens (n=600), maiores de idade, em relacionamento de namoro, casamento ou união estável há pelo menos seis meses, recrutados por mídias sociais e acessados por plataforma digital. Os instrumentos foram: questionário de dados sociodemográficos, Revised Conflict Tactics Scale, questionário de experiências familiares e escalas de infidelidade (percepções-PDIS, atitudes-EAI e propensão-EPI). Os resultados revelaram a propensão e as atitudes relacionadas à infidelidade como dimensões discriminantes entre os grupos. As experiências de negligência física, abuso sexual, ajustamento psicológico materno/paterno, abuso físico materno e aliança parental na família de origem revelaram maior poder discriminante; e a agressão psicológica foi a expressão violenta que apresentou maior discriminação entre os grupos. Os resultados indicam a relevância de enfocar os aspectos associados à violência como forma de prevenção, nos âmbitos primário, secundário e terciário.
Downloads
Referências
Alexander, P. C. (2009). Childhood trauma, attachment, and abuse by multiple partners. Psychological Trauma-Theory Research Practice and Policy, 1(1), 78-88.
https://doi.org/10.1037/a0015254
Almeida, T. C., Gonçalves, R. A., & Sani, A. I. (2010). Comportamiento agresivo en el menor: Testimonio de conflictos interparentales. Revista Infancia, Juventud y Ley, 2, 78-81.
Alves, R. A., Pinto, L. M. N., Silveira, E. M., Oliveira, G.L., & Melo, E. M. (2012). Homens, vítimas e autores de violência: a corrosão do espaço público e a perda da condição humana. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 16(43), 871-883.
https://doi.org/10.1590/S1414-32832012005000049
Andrade, M. N., Mello, I. S. B., & Dias, C. M. S. B. (2009). Sentimentos relacionados a infidelidade matrimonial: um estudo com universitários. Rev enferm UFPE, 3(4), 882-889.
https://doi.org/10.5205/reuol.581-3802-1-RV.0304200912
Baucom, D. H., Snyder, D.K., & Dixon, Lee J. (2008). Couple Therapy and the Treatment of Affairs. In Gurman, Alan S. Clinical Handbook of Couple Therapy (4ª ed.). New York: The Guilford Press.
Bittar, D.B., & Nakano, A.M.S. (2011). Violência intrafamiliar: análise da história de vida de mães... Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 20(1), 17-24.
https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000100002
Bowker, L. H., Arbitell, M., & McFerron, J. R. (1990). On the relationship between wife beating and child abuse. In K. Yllö & M. Bograd (Eds.). Feminist perspectives on wife abuse (pp. 158-174). California: Sage Publications.
Bozon, M. (2003). Sexualidade e conjugalidade: A redefinição das relações de gênero na França. Cadernos Pagu, 20, 131-156.
https://doi.org/10.1590/S0104-83332003000100005
Braga, L. L., & Dell’Aglio, D. D. (2012). Exposição à violência em adolescentes de diferentes contextos: Família e instituição. Estudos de Psicologia, 17(3), 413-320.
https://doi.org/10.1590/S1413- 294X2012000300009
Cecconello, A., De Antoni, C., & Koller, S. (2003). Práticas educativas, estilos parentais e abuso físico no contexto familiar. Psicologia em Estudo, 8, 45-54.
https://doi.org/10.1590/S1413-73722003000300007
Cerveny, C. (2011). A família como modelo (2ª ed.). São Paulo, SP: Livro Pleno.
Coker, A.L., Smith, P.H., McKeown, R.E., & King, M.J. (2000). Frequency and correlates of intimate partner violence by type: physical, sexual and psychological battering. American Journal of Public Health, 90(4), 553-559.
https://doi.org/10.2105/AJPH.90.4.553
Colossi, P. M., Marasca, A. R., & Falcke, D. (2015). De Geração em Geração: A Violência Conjugal e as Experiências na Família de Origem. Psico, 46(4), 493-502.
https://doi.org/10.15448/1980-8623.2015.4.20979
Costa, C. B. & Cenci, C. M. B. (2014). A Relação Conjugal Diante da Infidelidade. Pensando Famílias, 18(1), 19-34.
Donovan, S. & Emmers-Sommer T. (2012). Attachment style and gender as predictors of communicative responses to infidelity. Marriage & Family Review, 48(2), 125-49.
https://doi.org/10.1080/01494929.2011.626670
Duarte, J. P. & Rocha-Coutinho, M. L. (2011). “Namorido”: uma forma contemporânea de conjugalidade? Psicologia Clínica, 23(2), 117-135.
https://doi.org/10.1590/S0103-56652011000200008
Dubowitz, H., Black, M. M., Kerr, M. A., Hussey, J. M., Morrel, T. M., Everson, M. D., & Starr Jr, R. H. (2001). Type and timing of mothers’ victimization: effects on mothers and children. Pediatrics, 107(4), 728-735.
https://doi.org/10.1542/peds.107.4.728
Falcke, D. (2003). Águas passadas não movem moinhos: as experiências na família de origem como preditoras da qualidade do relacionamento conjugal. Porto Alegre, RS. Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 185 p.
Falcke, D. (2006). Filho de peixe, peixinho é: a importância das experiências na família de origem. Colóquio, 3(1),
-97.
Falcke, D. & Wagner, A. (2007). A dinâmica familiar e o fenômeno da transgeracionalidade: definição de conceitos. In A. Wagner (Org.), Como se perpetua a família? A transmissão dos modelos familiares (pp. 25-46). Porto Alegre: Edipucrs.
Falcke, D., Wagner, A., & Mosmann, C. P. (2008). The relationship between family-of-origin and marital adjustment for couples in Brazil. Journal of Family Psychotherapy, 19(2), 170-186.
https://doi.org/10.1080/08975350801905020
Fang, X., & Corso, P. S. (2007). Child maltreatment, youth violence, and intimate partner violence. American Journal of Preventive Medicine, 33(4), 281-290.
https://doi.org/10.1016/j.amepre.2007.06.003
Fang, X. & Corso, P. S. (2008). Gender differences in the connections between violence experienced as a child and perpetration of intimate partner violence in young adulthood. Journal of Family Violence, 23(5), 303-313.
https://doi.org/10.1007/s10896-008-9152-0
Féres-Carneiro, T. (1998). Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicologia Reflexão e Crítica, 11(2), 379-394.
https://doi.org/10.1590/S0102-79721998000200014
Féres-Carneiro, T., & Neto, O. D. (2010). Construção e dissolução da conjugalidade: padrões relacionais. Paidéia, 20(46), 269-278.
https://doi.org/10.1590/S0103-863X2010000200014
França, M. (2015). “Quero um amor sem obrigações”: notas antropológicas sobre um estudo entre poliamantes. Novos Debates, 2(1): 146-151
Gover, A. R., Park, M., Tomsich, E. A., & Jennings, W. G. (2011). Dating violence perpetration and victimization among South Korean college students: A focus on gender and childhood maltreatment. Journal of Interpersonal Violence, 26(6), 1232-1263.
https://doi.org/10.1177/0886260510368161
Guedes, R. N., Silva, A. T. M. C., & Fonseca, R. M. G. S. (2009). A violência de gênero e o processo saúde-doença das mulheres. Esc Anna Nery Rev Enferm, 13(3), 625-673.
https://doi.org/10.1590/S1414-81452009000300024
Ha, T., Overbeek, G., Vermulst, A. A., & Engels, R. C. M. E. (2009). Marital quality, parenting, and adolescent internalizing problems: A three-wave longitudinal study. Journal of Family Psychology, 23(2), 263-267.
https://doi.org/10.1037/a0015204
Hair Jr., J. F., Anderson, R. E., Tatham, R. L, & Black, W. C.(2005). Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman, 600 p.
Horta, A. L. M. & Daspett, C. (2010, agosto). A repercussão da traição feminina na dinâmica do casal heterossexual [Resumo]. In Resumos de Comunicações Científicas, IX Congresso Brasileiro de Terapia Familiar (p. 122). Búzios, RJ, ABRATEF.
Hughes, F. M., Stuart, G. L., Gordon, K. C., & Moore, T. M. (2007). Predicting the use of aggressive confl ict tactics in a sample of women arrested for domestic violence. Journal of Social and Personal Relationships, 24(2), 155-176.
https://doi.org/10.1177/0265407507075406
Jablonski, B. (1998). Até que a vida nos separe – A crise do casamento contemporâneo. Rio de Janeiro: Agir. (Originalmente publicado em 1991).
Kerley, K. R., Xu, X. H., Sirisunyaluck, B., & Alley, J. M. (2010). Exposure to family violence in childhood and intimate partner perpetration or victimization in adulthood: Exploring intergenerational transmission in urban Thailand. Journal of Family Violence, 25(3), 337-347.
https://doi.org/10.1007/s10896-009-9295-7
Lawson, D. M. & Rivera, S. (2008). Male partner abusers’ perceptions of family relationship functioning: A comparison of clinically derived abuser types. Journal of Aggression, Maltreatment & Trauma, 17(1), 59-79.
https://doi.org/10.1037/1524-9220.9.2.90
Magalhães, A. S. & Féres-Carneiro, T. (2007). Transmissão psíquica geracional: Um estudo de caso. In T. Féres Carneiro (Org.), Família e casal: Saúde, trabalho e modos de vinculação (pp. 341-364). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.
Marasca, A., Colossi, P. M., & Falcke, D. (2013). Violência conjugal e família de origem: uma revisão sistemática de 2006 a 2011. Temas em Psicologia, 21(1), 221-243.
https://doi.org/10.9788/TP2013.1-16
Melchert, T. (1998a). A review of instruments for assenssing family history. Clinical Psychology Review, 18(2), 163-187.
https://doi.org/10.1016/S0272-7358(97)00058-5
Melchert, T. (1998b). Testing the validity of an instrument for assessing family of origin history. Journal of Clinical Psychology. Winsconsin, 54(7), 863-875.
https://doi.org/10.1002/(sici)1097-4679(199811)54:7<863::aidjclp1>
0.co;2-g
Melchert, T. & Sayger, T. (1998). The development of an instrument for measuring memories of family of origin characteristics. Educational and Psychological Measurement, 58(1), 99-118.
https://doi.org/10.1177/0013164498058001009
Mendonça, L. M. (2009). Infidelidade conjugal: sob a ótica sistêmico-psicodramática. Salvador: Bureau.
Monteiro, C. F. S. & Souza, I. E. O. 2007. Vivência da violência conjugal: fatos do cotidiano. Psicologia e Sociedade,
(1), 26-31.
Moré, C. L. O. O. & Krenkel, S. (2014). (Orgs.). Violência no contexto familiar. [recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina; Florianópolis: Cartilha do Curso de Atenção a Homens e Mulheres em Situação de Violência por Parceiros Íntimos. Modalidade a Distância, 82 p.
Mosmann, C., Wagner, A., & Sarriera, J.C. (2008). A qualidade conjugal como preditora dos estilos educativos parentais: o perfil discriminante de casais com filhos adolescentes (Vol. XXII, pp. 161-182). Lisboa: Edições
Colibri.
Mosmann, C., Zordan, E., & Wagner, A. (2011). A qualidade conjugal como fator de proteção do ambiente familiar. In A. Wagner (Eds.). Desafios psicossociais de família contemporânea (pp. 58-71). Porto Alegre: Artmed.
Murrell, A. R., Christoff, K. A., & Henning, K. R. (2007). Characteristics of domestic violence offenders: Associations with childhood exposure to violence. Journal of Family Violence, 22(7), 523-532.
https://doi.org/10.1007/s10896-007-9100-4
Ortiz, J. M. C; Leiva, P. G. & Jacinto, L. G. (2009). Celos y emociones: Factores de la relación de pareja en la reacción ante la infidelidade. Athenea Digital, 15, 39-55.
Pasini, W. (2010). Amores Infiéis: psicologia da traição. Rio de Janeiro: Rocco.
Pedro, M. M. F. (2013). Relação conjugal e relação pais-filhos: estudo de variáveis mediadoras e moderadoras. Tese [Doutorado]. Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia.
Pilão, A. (2012). Poliamor: um estudo sobre conjugalidade, identidade e gênero Dissertação [Mestrado]. Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. 128p.
Pinheiro, I. R., Crepaldi, M. A., & Cruz, R. M. (2012). Entendeu ou quer que eu desenhe? Transições familiares através da visão sistêmica. Fractal: Revista Psicologia [online], 24(1), 175-192.
https://doi.org/10.1590/S1984-02922012000100012
Pizzinato, A. & Sarriera, J. C. (2003). Competência social infantil: análise discriminante entre crianças imigrantes e não imigrantes no contexto escolar de porto Alegre. Psicologia em Estudo, Maringá, 8(2), 115-122.
https://doi.org/10.1590/S1413-73722003000200012
Prado, L.C. (2012). As múltiplas faces da infidelidade conjugal. Sinopsys Editora. 158p.
Riggio, H. R. & Weiser, D. A. (2008). Attitudes toward marriage: Embeddedness and outcomes in personal relationships. Personal Relationships, 15, 123-140.
https://doi.org/10.1111/j.1475-6811.2007.00188.x
Rizzon, A.L. C., Mosmann, C. P. & Wagner, A. (2013).A qualidade conjugal e os elementos do amor: um estudo correlacional. Contextos Clínicos, 6(1), 41-49.
https://doi.org/10.4013/ctc.2013.61.05
Rokach, A. & Philibert-Lignières, G. (2015). Intimacy, Loneliness & Infidelity. The Open Psychology Journal, 8(2), 71-77.
https://doi.org/10.2174/1874350101508010071
Sani, A. I. & Cunha, D. M. M. (2011). Práticas Educativas Parentais em Mulheres Vítimas e Não Vítimas de Violência Conjugal. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 27(4), 429-437.
https://doi.org/10.1590/S0102-37722011000400006
Silva, E. C., Rocha, R., Bobato, S. T., Becker, A.P.S. & Lorenzetti, N. (2015). Heranças Psíquicas Geracionais e Conjugalidade Contemporânea: Uma Revisão Sistemática. Pensando Famílias, 19(1), 19-31.
Scorsolini-Comin, F., Fontaine, A. M. G. V. & Santos, M. A. (2015). Conjugalidade dos pais: percepções de indivíduos casados e solteiros. Avaliação Psicológica, 14(2), 223-231.
https://doi.org/10.15689/ap.2015.1402.07
Snyder, C. R. & Lopez, S. J. (2009). Psicologia Positiva: uma abordagem científica e prática das qualidades humanas. (R. C. Costa, Trad.). São Paulo: Artmed.
Straus, M. A., Hamby, S. L., Boney-McCoy, S., & Sugarman, D. B. (1996). The Revised Conflict Tactics Scales (CTS2): Development and Preliminary Psychometric Data. Journal of Family Issues, 17(3), 283-316.
https://doi.org/10.1177/019251396017003001
Viegas, T. & Moreira, J. M. (2010). Concepções da Infidelidade: Um estudo exploratório. Poster apresentado no XII Congresso Iberoamericano de Psicologia. Oviedo, Espanha.
Wagner, A., Predebon, J., & Falcke, D. (2005). Transgeracionalidade e educação: como se perpetua a família? In A. Wagner (Org.). Como se perpetua a família? A transmissão dos modelos familiares (pp. 93-106). Porto Alegre: EDIPUCRS.
Weisbart, C. E, Thompson, R., Pelaez-Merrick, M., Kim, J., Wike, T., Briggs, E., & Dubowitz, H. (2008). Child and adult victimization: Sequelae for female caregivers of high-risk children. Child Maltreatment, 13(3), 235-244.
https://doi.org/10.1177/1077559508318392
Whisman, M. A. & Baucom, D. H. (2012) Intimate Relationships and Psychopathology. Child Family Psychology, 15, 4-13.
https://doi.org/10.1007/s10567-011-0107-2
Whiting, J. B., Simmons, L. A., Havens, J. R., Smith, D. B., & Oka, M. (2009). Intergenerational transmission of violence: The influence of self-appraisals, mental disorders and substance abuse. Journal of Family Violence, 24(8), 639-648.
https://doi.org/10.1007/s10896-009-9262-3
Wilson, K., Mattingly, B. A., Clark, E. M., Weidler, D. J., & Bequette, A. W. (2011). The Gray Area: Exploring Attitudes Toward Infidelity and the Development of the Perceptions of Dating Infidelity Scale. The Journal of Social Psychology, 151(1), 63-86.
https://doi.org/10.1080/00224540903366750
Wong, M. S., McElwain, N. L., & Halberstadt, A. G. (2009). Parent, family, and child characteristics: Associations with mother and father reported emotion socialization practices. Journal of Family Psychology, 23(4), 452-463.
https://doi.org/10.1037/a0015552
Ziviani, C., Féres-Carneiro, T., & Magalhães, A. S. (2011). Sons and daughters’ perception of parents as a couple: Distinguishing characteristics of a measurement model. Psicologia: Reflexão e Crítica, 24(1), 28-39.
https://doi.org/10.1590/S0102-79722011000100005
Ziviani, C., Féres-Carneiro, T., & Magalhães, A. S. (2012). Pai e mãe na conjugalidade: aspectos conceituais e validação de construto. Paidéia (Ribeirão Preto), 22(52), 165-176.
https://doi.org/10.1590/S0103-863X2012000200003
Zordan, E. P. (2010). A separação conjugal na contemporaneidade: motivos circunstâncias e contextos. Tese [Doutorado]. Curso de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Psico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Psico como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.