Autocompaixão em praticantes religiosos: evivência de validade de critério para a Escala de Autocompaixão – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-8623.2020.2.32939Palavras-chave:
autocompaixão, prática religiosa, evidência de validade, avaliação psicológica, escalaResumo
O construto de autocompaixão está baseado em ensinamentos budistas sobre a compaixão direcionada a si. Este estudo fornece evidência de validade de critério para a Escala de Autocompaixão – Brasil. Uma comparação da autocompaixão em praticantes budistas e católicos contribui para apoiar a versão brasileira da escala, bem como sobre diferenças religiosas associadas ao tema. Participaram 59 católicos e 59 budistas, todos autodeclarados como praticantes de sua religião. Foi administrado um questionário sociodemográfico e a Escala de Autocompaixão – Brasil. Os praticantes budistas apresentaram escore significativamente maior em autocompaixão (M = 4.45, SD = .51) do que os católicos (M = 2.98, SD = .63): t(116) = 13.78, p < .001 (d = 2.56). Ademais, encontrou-se correlação positiva significativa entre frequência da prática religiosa e autocompaixão (r = .39, p = .003). Futuros estudos podem investigar a relação entre autocompaixão e praticantes de religiões neopentecostais, que vêm crescendo em número no Brasil.
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