Intensidade Emocional de Memórias Autobiográficas: efeitos de sexo e ensaio repetido
Palavras-chave:
memória autobiográfica, sexo, fenomenologia, emoção, reminiscênciaResumo
Investigações sobre diferenças de sexo na atribuição de qualidades fenomenais à recordação de eventos pessoais têm apresentado resultados controversos. Enquanto alguns estudos enfatizam que mulheres experimentam maior intensidade emocional e ensaiam memórias mais freqüentemente (reminiscência), outros não encontraram diferenças significativas. Este estudo investigou efeitos de sexo sobre a intensidade emocional de memórias autobiográficas, tanto como qualidade fenomenal da experiência presente de recordação, quanto como propriedade atribuída retrospectivamente ao evento original. Participaram do estudo 66 estudantes de graduação, pareados por sexo e idade, que responderam a 16 itens do Questionário de Memória Autobiográfica (QMA) para diversos tipos de eventos autobiográficos. Mulheres tiveram escores mais altos em todas exceto uma escala (evento incomum). Imaginação visual e ensaio manifesto foram as únicas variáveis cujas diferenças foram estatisticamente significativas (p < 0,05). Os resultados concordam com a literatura que tem encontrado diferenças de sexo pequenas, não-significativas, na atribuição que qualidades fenomenais a memórias autobiográficas. Defende-se uma abordagem que integre evidências de qualidades fenomenais e reminiscência. Palavras-chave: memória autobiográfica; sexo; fenomenologia; emoção; reminiscência.Downloads
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Publicado
2008-11-26
Como Citar
Gauer, G., da Silveira, A. M., & Gomes, W. B. (2008). Intensidade Emocional de Memórias Autobiográficas: efeitos de sexo e ensaio repetido. Psico, 39(3). Recuperado de https://pucrs.emnuvens.com.br/revistapsico/article/view/3773
Edição
Seção
Artigos