Violência emocional intrafamiliar contra crianças e adolescentes e suas repercussões

Uma revisão sistemática de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.39085

Palavras-chave:

violência intrafamiliar, violência emocional, violência psicológica, criança, adolescente

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar as repercussões na infância, na adolescência e na vida adulta da violência emocional intrafamiliar vivenciada no período infanto-juvenil em artigos publicados entre 2009 e 2019, por meio de uma revisão sistemática de literatura. Para a organização dos dados, utilizou-se o software Zotero; para a sistematização e análises, o software SPSS (versão 2.3). Na infância e na adolescência, as principais repercussões foram sintomas internalizantes (ex.: ansiedade, depressão, problemas psicossomáticos, insegurança), problemas cognitivo-comportamentais e impactos no rendimento escolar. Na idade adulta, as principais repercussões foram sintomas externalizantes (ex.: agressividade, reprodução da violência) e sintomas internalizantes. Conclui-se que a violência emocional vivenciada na infância e na adolescência é transcultural, transgeracional e um fator de risco para o desenvolvimento, podendo ocasionar prejuízos cognitivo-comportamentais e interferir nos relacionamentos interpessoais ao longo do ciclo de vida. Tornar visível este tipo de violência contribui para enfrentamento e minimização dos efeitos negativos da violência.

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Biografia do Autor

Catarina Gordiano Paes Henriques, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil.

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória, ES, Brasil.

Luciana Dutra-Thomé, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil.

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, RS, Brasil. Professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, BA, Brasil.

Edinete Maria Rosa, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil.

Doutora em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, SP, Brasil. Professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória, ES, Brasil.

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Publicado

2022-11-07

Como Citar

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