Evidências de Validade Convergente e de Critério para a Escala de Pró-Sociabilidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.40466

Palavras-chave:

Altruísmo, Empatia, Moral, Validade do teste, psicometria

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo reunir evidências de validade baseadas na relação com outras variáveis do tipo convergente e de critério para a Escala de Pró-Sociabilidade (EPS). Participaram da pesquisa 397 adultos, com idades entre 18 e 69 anos (M= 36,88; DP= 12,86), ambos os sexos, de diversas regiões brasileiras. Foram aplicados um questionário sociodemográfico, a Escala de Altruísmo, a Medida de Empatia Cognitiva e Afetiva e a EPS. Observou-se associações significativas entre os escores da EPS com as medidas de altruísmo e empatia. Além disso, foi possível diferenciar grupos quanto ao sexo, quanto a possuir crença religiosa e participar de ações de voluntariado. Os resultados estão em consonância com pesquisas disponíveis na literatura internacional e confirmam as evidências da validade para a EPS.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

João Lucas Dias-Viana, Universidade São Francisco (USF), Campinas, SP, Brasil.

Doutor e mestre em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF), em Campinas, SP, Brasil; graduado em Psicologia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), em Fortaleza, CE, Brasil. Professor do Centro Universitário Christus (UniChristus) e da UniNassau, em Fortaleza, CE, Brasil. Psicólogo clínico e Psicometrista.

Marcela Hipólito de Souza, Universidade São Francisco (USF), Campinas, SP, Brasil.

Mestra em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF), em Campinas, SP, Brasil; graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (UNIP), em São Paulo, SP, Brasil. Professora da Faculdade de Administração e Artes de Limeira, em Limeira, SP, Brasil. Psicóloga Clínica.

Lorena Gonçalves Queiroz, Universidade São Francisco (USF), Campinas, SP, Brasil.

Mestra em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF), em Campinas, SP, Brasil; graduada em Psicologia pelo Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, MG, Brasil. Psicóloga organizacional e orientadora de carreira.

Juliana dos Santos Cobett, Universidade São Francisco (USF), Campinas, SP, Brasil.

Doutora em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF), em Campinas, SP, Brasil; mestra em Saúde Coletiva, Política, Planejamento e Gestão em Saúde pela Universidade de Campinas (Unicamp), em Campinas, SP, Brasil; graduada em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF), em Campinas, SP, Brasil. Professora da Faculdade Santa Lúcia e do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, em Campinas, SP, Brasil.

Jamile Lima Sampaio Pio, Universidade São Francisco (USF), Campinas, SP, Brasil.

Psicóloga pela Universidade São Francisco (USF), em Campinas, SP, Brasil. Psicóloga Clínica e orientadora
de Carreira.

Ana Paula Ozório Cavallaro, Universidade São Francisco (USF), Campinas, SP, Brasil.

Mestra em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF), em Campinas, SP, Brasil. Pedagoga pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), em Campinas, SP, Brasil. Integrante do Laboratório de Avaliação de Características Positivas (LabC+).

Andréia Maria de Britto Campos, Universidade São Francisco (USF), Campinas, SP, Brasil.

Mestra em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF), em Campinas, SP, Brasil; graduada em Psicologia pela Universidade Potiguar (UNP), em Natal, RN, Brasil.

Ana Paula Porto Noronha, Universidade São Francisco (USF), Campinas, SP, Brasil.

Doutora, Mestra e graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Camp), em Campinas, SP, Brasil. Professora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco (USF), em Campinas, SP, Brasil. Integrante e Líder do Laboratório de Avaliação de Características Positivas (LabC+). Bolsista de Produtividade 1A do CNPQ.

Referências

American Educational Research Association, American Psychological Association, & National Council on Measurement in Education. (2014). Standards for educational and psychological testing. American Educational Research Association, American Psychological Association, & National Council on Measurement in Education.

Batson, C. D., Lishner, D. A., & Stocks, E. L. (2015). The empathy—altruism hypothesis. In D. A. Schroeder, & W. G. Graziano (Eds.). The oxford handbook of prosocial behavior (pp. 259-281). Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780195399813.013.023 DOI: https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780195399813.013.023

Baumard, N., André, J.-B., & Sperber, D. (2013). A mutualistic approach to morality: The evolution of fairness by partner choice. Behavioral and Brain Sciences, 36(01), 59-78. https://doi.org/10.1017/s0140525x11002202 DOI: https://doi.org/10.1017/S0140525X11002202

Benish-Weisman, M., Daniel, E., Sneddon, J., & Lee, J. (2019). The relations between values and prosocial behavior among children: The moderating role of age. Personality and Individual Differences, 141, 241-247. https://doi.org/10.1016/j.paid.2019.01.019 DOI: https://doi.org/10.1016/j.paid.2019.01.019

Cohen, J. (1988). Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. Lawrence Erlbaum Associates.

Cuff, B. M. P., Brown, S. J., Taylor, L., & Howat, D. J. (2014). Empathy: A review of the concept. Emotion Review, 8(2), 144-153. https://doi.org/10.1177/1754073914558466 DOI: https://doi.org/10.1177/1754073914558466

Dovidio, J. F., & Banfield, J. C. (2015). Prosocial behavior and empathy. International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, 216-220. https://doi.org/10.1016/b978-0-08-097086-8.24024-5 DOI: https://doi.org/10.1016/B978-0-08-097086-8.24024-5

Dovidio, J. F., & Halabi, S. (2017). Altruism and prosocial behavior. The Wiley-Blackwell Encyclopedia of Social Theory, 1-3. https://doi.org/10.1002/9781118430873.est0415 DOI: https://doi.org/10.1002/9781118430873.est0415

Eisenberg, N. (1982). The development of reasoning regarding prosocial behavior. In N. Eisenberg (Eds.), The development of prosocial behavior (pp. 219–249). Academic Press. DOI: https://doi.org/10.1016/B978-0-12-234980-5.50014-6

Eisenberg, N. (1986). Altruistic emotion, cognition, and behavior. Psychology Press. https://doi.org/10.4324/9781315746135 DOI: https://doi.org/10.4324/9781315746135

Eisenberg, N. (1992). The caring child. Harvard University Press.

Eisenberg, N., Fabes, R. A., & Spinrad, T. L. (2006). Prosocial Development. In N. Eisenberg, W. Damon, & R. M. Lerner (Eds.), Handbook of child psychology: Social, emotional, and personality development (pp. 646-718). John Wiley & Sons Inc. DOI: https://doi.org/10.1002/9780470147658.chpsy0311

Eisenberg, N., Fabes, R. A., Shepard, S. A., Murphy, B. C., Jones, S., & Guthrie, I. K. (1998). Contemporaneous and longitudinal prediction of children's sympathy from dispositional regulation and emotionality. Developmental Psychology, 34(5), 910-924. https://doi.org/10.1037/0012-1649.34.5.910 DOI: https://doi.org/10.1037//0012-1649.34.5.910

Eisenberg, N., Spinrad, T. L., & Knafo-Noam, A. (2015). Prosocial development. In M. E. Lamb, & R. M. Lerner (Eds.), Handbook of child psychology and developmental science: Socioemotional processes (pp. 610–656). John Wiley & Sons, Inc. https://doi.org/10.1002/9781118963418.childpsy315 DOI: https://doi.org/10.1002/9781118963418.childpsy315

Eisenberg, N., & Miller, P. (1987). The relation of empathy to prosocial and related behaviors. Psychological Bulletin, 101, 91-119. https://doi.org/10.1037/0033-2909.101.1.91 DOI: https://doi.org/10.1037//0033-2909.101.1.91

Falconer, C. J, Lobmaier J. S., Christoforou, M., Kamboj, S. K., King, J. A., Gilbert, P., & Brewin, C. R. (2019) Compassionate faces: Evidence for distinctive facial expressions associated with specific prosocial motivations. PLoS ONE, 14(1), e0210283. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0210283 DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0210283

Foulkes, L., Leung, J. T., Fuhrmann, D., Knoll, L. J., & Blakemore, S.-J. (2018). Age differences in the prosocial influence effect. 21(6), e12666. https://doi.org/10.1111/desc.12666 DOI: https://doi.org/10.1111/desc.12666

Hofmann, V., & Müller, C. M. (2018). Avoiding antisocial behavior among adolescents: The positive influence of classmates’ prosocial behavior. Journal of Adolescence, 68, 136-145. https://doi.org/10.1016/j.adolescence.2018.07.013 DOI: https://doi.org/10.1016/j.adolescence.2018.07.013

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Síntese de Indicadores Sociais – SIS. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9221-sintese-de-indicadores-sociais.html?=&t=o-que-e

Kamas, L., & Preston, A. (2020). Empathy, gender, and prosocial behavior. Journal of Behavioral and Experimental Economics, 92, 101654. https://doi.org/10.1016/j.socec.2020.101654 DOI: https://doi.org/10.1016/j.socec.2020.101654

Kaur, J. (2020). Effect of Religiosity and Moral Identity Internalization on Prosocial Behaviour. Journal of Human Values, 26(2), 097168582090140. https://doi.org/10.1177/0971685820901402 DOI: https://doi.org/10.1177/0971685820901402

Koller, S. H., & Bernardes, N. M. G. (1997). Desenvolvimento moral pró-social: Semelhanças e diferenças entre os modelos teóricos de Eisenberg e Kohlberg. Estudos de Psicologia (Natal), 2(2), 223-262. https://doi.org/10.1590/S1413-294X1997000200002 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-294X1997000200002

Korndorfer, M., Egloff, B., & Schmukle, S. C. (2015). A large scale test of the effect of social class on prosocial behavior. Electronic Journal, 10(7), e0133193. https://doi.org/10.2139/ssrn.2704303 DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0133193

Livi, S., De Cristofaro, V., Theodorou, A., Rullo, M., Piccioli, V., & Pozzi, M. (2019). When motivation is not enough: Effects of prosociality and organizational socialization in volunteers’ intention to continue volunteering. Journal of Community & Applied Social Psychology, 30(3), 249-261. https://doi.org/10.1002/casp.2446 DOI: https://doi.org/10.1002/casp.2446

Longobardi, E., Spataro, P. & Rossi-Arnaud, C. (2019). Direct and indirect associations of empathy, theory of mind, and language with prosocial behavior: Gender differences in primary school children. The Journal of Genetic Psychology, 180(6), 266-279. https://doi.org/10.1080/00221325.2019.1653817 DOI: https://doi.org/10.1080/00221325.2019.1653817

Nielson, M. G., Padilla-Walker, L., & Holmes, E. K. (2017). Corrigendum to “How do men and women help? Validation of a multidimensional measure of prosocial behavior”. Journal of Adolescence, 59(1), 91-106. https://doi.org/10.1016/j.adolescence.2017.05.021 DOI: https://doi.org/10.1016/j.adolescence.2017.02.006

Noronha, A. P. P., Dias-Viana, J. L., Batista, H. H. V., de Souza, M. H., Campos, A. M. de B., Theotonio, M., Pio, J. L. S, Vanni, P., Queiroz, L. G., & Corbett, J. dos S. (no prelo). Construção e evidências de validade com base na estrutura interna da Escala de Pro-Sociabilidade. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia.

Pacico, J. C., & Hutz, C. S. (2016). Altruísmo. In C. S. Hutz (Ed.), Avaliação em psicologia positiva: Técnicas e Medidas (pp. 141-152). CETEPP Hogrefe.

Piatak, J. S., & Holt, S. B. (2019). Prosocial behaviors: A matter of altruism or public service motivation? Journal of Public Administration Research and Theory, 30(3), 504-518. https://doi.org/10.1093/jopart/muz041 DOI: https://doi.org/10.1093/jopart/muz041

Piff, P. K., Kraus, M. W., Côté, S., Cheng, B. H., & Keltner, D. (2010). Having less, giving more: The influence of social class on prosocial behavior. Journal of Personality and Social Psychology, 99(5), 771-784. https://doi.org/10.1037/a0020092 DOI: https://doi.org/10.1037/a0020092

Reis, S. S. P. (2017). Empatia afetiva e cognitiva e o fenótipo ampliado do autismo: Adaptação transcultural e validação de medida [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Bahia]. https://repositorio.ufba.br/handle/ri/25216

Rushton, P J., Chrisjohn, R. D., & Fekken, C. G. (1981). The altruistic personality and the Self-Report Altruism Scale. Personality and Individual Differences, 2(4), 293-302. https://doi.org/10.1016/0191-8869(81)90084-2 DOI: https://doi.org/10.1016/0191-8869(81)90084-2

Simpson, B., Willer, R., & Harrell, A. (2017). The enforcement of moral boundaries promotes cooperation and prosocial behavior in groups. Scientific Reports, 7(1), 1-9. https://doi.org/10.1038/srep42844 DOI: https://doi.org/10.1038/srep42844

Son, D., & Padilla-Walker, L. M. (2019). Happy helpers: A multidimensional and mixed-method approach to prosocial behavior and its effects on friendship quality, mental health, and well-being during adolescence. Journal of Happiness Studies, 21(5), 1705–1723. https://doi.org/10.1007/s10902-019-00154-2 DOI: https://doi.org/10.1007/s10902-019-00154-2

Tirri, K, Moran. S., & Mariano, J. M. (2016). Education for purposeful teaching around the world. Journal of Education for Teaching, 42(5), 526-531. https://doi.org/10.1080/02607476.2016.1226551 DOI: https://doi.org/10.1080/02607476.2016.1226551

Vachon, D. D., & Lynam, D. R. (2015). Fixing the problem with empathy: Development and validation of the affective and cognitive measure of empathy. Assessment, 23(2), 135-149. https://doi.org/10.1177/1073191114567941 DOI: https://doi.org/10.1177/1073191114567941

Van der Graaff, J., Carlo, G., Crocetti, E., Koot, H. M., & Branje, S. (2017). Prosocial behavior in adolescence: Gender differences in development and links with empathy. Journal of Youth and Adolescence, 47(5), 1086-1099. https://doi.org/10.1007/s10964-017-0786-1 DOI: https://doi.org/10.1007/s10964-017-0786-1

Downloads

Publicado

2024-09-10

Como Citar

Dias-Viana, J. L., Hipólito de Souza, M., Gonçalves Queiroz, L., dos Santos Cobett, J., Lima Sampaio Pio, J., Ozório Cavallaro, A. P., … Porto Noronha, A. P. (2024). Evidências de Validade Convergente e de Critério para a Escala de Pró-Sociabilidade . Psico, 55(1), e40466. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.40466

Artigos Semelhantes

<< < 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.