“Desgastes e sacrifícios” medicados
A relação trabalho e adoecimento na vida das professoras brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.2.42671Palavras-chave:
Medicalização, Professores, Adoecimento, TrabalhoResumo
O trabalho docente e suas condições de produção geram agravos à saúde. Uma grande parcela dos docentes tem apresentado riscos de adoecimento e transtornos psíquicos. Assim, este estudo objetivou identificar e analisar, de forma estatística e sob a perspectiva da Análise de Conteúdo, respostas frente a depoimentos de docentes formulados sobre os cuidados dispensados à saúde. Foi verificada, por meio dessas respostas, a relação das docentes com a medicação e, a partir disso, foi estabelecido como são utilizados os medicamentos psicofarmacológicos pelas professoras de ensino básico. Participaram 89 profissionais, que responderam um questionário on-line, os resultados demonstraram que a medicação é um recurso preocupante, 54% participantes utilizam medicação frente ao adoecimento relativo ao trabalho docente; relatam estresse e violência no contexto escolar, sendo vivenciados cotidianamente. Conclui-se, assim, que estão medicados e precisam de espaços de escuta e políticas públicas frente ao agravamento das condições de saúde.
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