O casal frente à expectativa do transplante hepático

Autores

  • Cristina Maria de Souza Brito Dias Universidade Católica de Pernambuco
  • Célia Regina Medeiros Universidade Católica de Pernambuco

Palavras-chave:

Casal, doença, transplante hepático.

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo conhecer a interação do casal em que um dos cônjuges está na lista do transplante hepático. Foram entrevistados seis casais na faixa etária entre 24 a 77 anos, com tempo mínimo de convivência de quatro anos e espera na lista de transplante a partir de seis meses. As respostas foram analisadas de acordo com a Análise de Conteúdo Temática. Os resultados mostraram que: a entrada na lista do transplante foi vista como um momento de grande tensão e ansiedade, que persiste durante todo o tempo de espera; as necessidades encontradas foram a realização rápida do transplante e sanar dificuldades financeiras; paciência, compreensão, confiança, amor e a fé religiosa foram apontados como recursos para enfrentar a situação; a relação conjugal sofreu abalo, havendo casos que se caracterizaram por uma maior proximidade e, em outros, afastamento; os projetos e as expectativas de futuro mostraram-se aprisionados à espera do transplante. Conclui-se pela necessidade de um cuidado interdisciplinar que possibilite qualidade de vida ao casal.

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Biografia do Autor

Cristina Maria de Souza Brito Dias, Universidade Católica de Pernambuco

D

Célia Regina Medeiros, Universidade Católica de Pernambuco

Mestrado em Psicologia Clínica pela universidade Católica de Pernambuco. Psicóloga do Hospital Oswaldo Cruz, em Recife.

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Como Citar

Dias, C. M. de S. B., & Medeiros, C. R. (2011). O casal frente à expectativa do transplante hepático. Psico, 41(4). Recuperado de https://pucrs.emnuvens.com.br/revistapsico/article/view/8310