Estrutura Fatorial e Propriedades Psicométricas da Escala de Stress Infantil Adaptada para uma Amostra de Crianças Cegas

Autores

  • Alberto Filgueiras Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • J. Landeira-Fernandez Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • Ana Carolina Monnerat Fioravanti-Bastos Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • Pedro Paulo Pires dos Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Inês Mendonça Universidade Estácio de Sá
  • Beatriz Fontenele Universidade Santa Úrsula
  • Maria Poyares Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC)
  • Carlo Emmanoel Tolla de Oliveira Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC)
  • Eloísa Saboya Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC)
  • Carla Verônica Machado Marques Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC)

Palavras-chave:

Escala, estresse, cegueira, psicometria.

Resumo

Métodos e instrumentos específicos para a avaliação psicológica em crianças cegas são escassos. Contudo, é possível a adaptação de medidas psicológicas de indivíduos videntes para o contexto da cegueira. Com o objetivo de estudar um método confiável na mensuração do estresse nessa população, analisamos as propriedades psicométricas e a estrutura fatorial da Escala de Stress Infantil (ESI). O instrumento foi aplicado em 92 crianças cegas congênitas alunas do ensino fundamental do Instituto Benjamin Constant do Rio de Janeiro. A análise fatorial exploratória revelou quatro fatores, conforme esperado, mostrando boa consistência interna das quatro diferentes dimensões da escala. A análise fatorial confirmatória detectou o modelo com um fator como o melhor, como já apontado pela literatura, o que demonstra que as quatro dimensões convergem para um constructo único: estresse. A confiabilidade da escala mostrou-se satisfatória apresentando alfa de Cronbach de 0,91. Esse estudo dá subsídios para a confiabilidade e para a estrutura unifatorial da ESI para medir o estresse em crianças cegas.

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Biografia do Autor

Alberto Filgueiras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Mestrando em Psicologia Clínica e Neurociências do Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), bolsista CAPES, Rio de Janeiro, RJ.

J. Landeira-Fernandez, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

PhD em Neurociências pela University of California Los Angeles. Professor Adjunto da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Ana Carolina Monnerat Fioravanti-Bastos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutoranda em Psicologia Clínica e Neurociências do Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), bolsista CNPq, Rio de Janeiro, RJ

Pedro Paulo Pires dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestrando em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (UFRJ), RJ .

Inês Mendonça, Universidade Estácio de Sá

Graduada em Psicologia do Departamento de Psicologia da Universidade Estácio de Sá (UNESA), pesquisadora do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva do Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC), Rio de Janeiro, RJ

Beatriz Fontenele, Universidade Santa Úrsula

Graduada em Psicologia do Departamento de Psicologia da Universidade Santa Úrsula (USU), pesquisadora do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva do Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC), Rio de Janeiro, RJ

Maria Poyares, Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC)

Pesquisadora do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva do Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC), Rio de Janeiro, RJ.

Carlo Emmanoel Tolla de Oliveira, Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC)

Pesquisador do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva do Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC), professor do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ

Eloísa Saboya, Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC)

Pesquisadora do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva do Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC), Rio de Janeiro, RJ.

Carla Verônica Machado Marques, Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC)

Coordenadora do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva do Instituto Benjamin Constant (Neurolab IBC), Rio de Janeiro, RJ.

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Publicado

2012-12-19

Como Citar

Filgueiras, A., Landeira-Fernandez, J., Monnerat Fioravanti-Bastos, A. C., dos Santos, P. P. P., Mendonça, I., Fontenele, B., … Marques, C. V. M. (2012). Estrutura Fatorial e Propriedades Psicométricas da Escala de Stress Infantil Adaptada para uma Amostra de Crianças Cegas. Psico, 44(1). Recuperado de https://pucrs.emnuvens.com.br/revistapsico/article/view/9950

Edição

Seção

Artigos