Endeudamiento violento
entrelazamientos entre religión, economía y política en el sur de Mozambique
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2025.1.46923Palabras clave:
Deuda, Violencia, Economía, Religión, MozambiqueResumen
En este artículo, investigo los procesos de deuda violenta en Maputo, Mozambique, destacando que las deudas resaltan el papel ambiguo de la religión e involucran no solo aspectos económicos, sino también políticos, morales y de parentesco. Basándome en una investigación etnográfica realizada en Maputo, sostengo que la crisis de deuda oculta es una evidencia contemporánea importante de deuda violenta. Demuestro cómo esta deuda afecta diversos aspectos de la vida social, incluida la religión y la economía. Finalmente, presento evidencia etnográfica de la violencia que enfrentan los creyentes pentecostales, subrayando su relación con la naturaleza oculta de la deuda y la intersección entre religión y economía.
Descargas
Citas
Bayart, Jean-François. 1989. L’État en Afrique. La politique du ventre. Fayard.
Brito, Luís de, org. 2017. Agora eles têm medo de nós! Uma colectânea de textos sobre as revoltas populares em Moçambique (2008-2012). Iese.
Cabrita, Joel. 2018. The people’s Zion: southern Africa, the United States, and a transatlantic faith-healing movement. Harvard University Press. https://doi.org/10.2307/j.ctv2n7h93. DOI: https://doi.org/10.4159/9780674985780
Cavallo, Giulia. 2013. Curar o passado: mulheres, espíritos e “caminhos fechados” nas igrejas Zione em Maputo, Moçambique. Tese em Antropologia, Universidade de Lisboa.
Campos, Leonildo Silveira. 1997. Teatro, templo e mercado: organização e marketing de um empreendimento neopentecostal. Vozes.
Chambe, Zacarias, Clayton Guerreiro, e João de Regina Cassalho. 2022. Violência civilizatória e neoliberalismo: quando política e religião se encontram em Moçambique. Revista Debates 16 (3): 17-34. https://doi.org/10.22456/1982-5269.127872. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-5269.127872
Evans-Pritchard, Edward Evan. 2005. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Jorge Zahar.
Geschiere, Peter. 1997. The modernity of witchcraft: politics and the occult in postcolonial Africa. University of Virginia Press.
Graeber, David. 2016. Dívida: os primeiros 5.000 anos. Três Estrelas.
Guerreiro, Clayton. 2022. “Universal é mazione”: magia civilizatória e relacionalidade em torno das igrejas brasileiras em Maputo, Sul de Moçambique. Tese em Ciências Sociais, Universidade Estadual de Campinas.
Honwana, Alcinda. 2002. Espíritos vivos, tradições modernas: possessão de espíritos e reintegração social pós-guerra no sul de Moçambique. Promédia.
Honwana, Alcinda. 2013. The time of youth: work, social change, and politics in Africa. Kumarian. DOI: https://doi.org/10.1515/9781565494732
Kamp, Linda van de. 2016. Violent conversion. Brazilian pentecostalism and the urban women in Mozambique. James Currey. DOI: https://doi.org/10.1515/9781782048459
Macamo, Elísio. 2003. Da disciplinarização de Moçambique: ajustamento estrutural e as estratégias neoliberais de risco. Africana Studia 6: 231-55.
Mahumane, Jonas Alberto. 2015. “Marido espiritual”: possessão e violência simbólica no sul de Moçambique. Tese em Antropologia, Universidade de Lisboa.
Mangove, Liliana. 2023. Campanhas digitais como ferramenta de engajamento cívico - estudo de caso campanhas “Eu não pago dívidas ocultas” e “Portagens não vai dar”. Dissertação em Gestão em Media digitais, Universidade Eduardo Mondlane.
Mauss, Marcel. 2016. The gift: expanded edition. University of Chicago Press.
Mosca, João, e Rabia Aiuba. 2017. Conjuntura económica da crise das dívidas ocultas. O fórum de monitoria do orçamento. Observatório do Meio Rural, julho de 2017. Acessado em 24 jan. 2025. https://tinyurl.com/ymfb26n4.
Reis, Lívia. 2018. Ser Universal: crentes engajados e práticas cotidianas na cidade de Maputo. Tese em Ciências Sociais, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Ross, Andrew. 2013. Creditocracy and the case for debt refusal. OR Books. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctt207g7zn
Sanders, Todd. 2003. Invisible hands and visible goods: revealed and concealed economies in millennial Tanzania. In Transparency and conspiracy: ethnographies of suspicion in the New world order, organizado por Todd Sanders e Harry West. Duke University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv11smwft.9
Sitoe Júnior, António Sai. 2023. Ressocialização do controle social e reversão das manifestações violentas em Moçambique. Cadernos IS-UP – Cadernos do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto 3: 20-30. https://doi.org/10.21747/2975-8033/cad3a2. DOI: https://doi.org/10.21747/2975-8033/cad3a2
Sundkler, Bengt. 1948. Bantu prophets in South Africa. Lutterworth.
Tilly, Charles. 1976. Getting it together in Burgundy, 1675- 1975. CRSO Working Paper U128. Center for Research on Social Organization, Universidade de Michigan. DOI: https://doi.org/10.1007/BF00187423
Thomaz, Omar Ribeiro. 2008. “Escravos sem dono”: a experiência social dos campos de trabalho em Moçambique no período socialista. Revista de Antropologia 51 (1): 12-34. https://doi.org/10.1590/S0034-77012008000100007.
Viveiros de Castro, Eduardo. 2009. Entrevista. In Culturadigital.br, organizado por Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn. Beco do Azougue.
West, Harry. 2008. “Governem-se vocês mesmos!”: Democracia e carnificina no Norte de Moçambique. Análise Social 43 (187): 347-68. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2008187.07.
West, Harry. 2009. Kupilikula. O Poder e o invisível em Mueda, Moçambique. Imprensa de Ciências Sociais.
Yengo, Patrice. 2016. Les mutations sorcières dans le bassin du Congo. Du ventre et de as politique. Karthala.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Civitas: revista de Ciências Sociais

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.