Conflito de terra e formas de apropriação no Meio-Oeste Catarinense: o caso de Vivaldino Silveira de Ávila (1916-1930).
Palavras-chave:
Posseiros, Vale do Rio do Peixe, ContestadoResumo
Considerando o avanço dos fazendeiros de Guarapuava aos Campos de Palmas, no Paraná, ao qual pertenceu a Comarca de Cruzeiro durante o século XIX, o presente trabalho tem como objetivo analisar um conflito de terra que envolveu um posseiro e a Companhia da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande (EFSPRG), bem como a regularização em voga via Cartório de Imóveis. Para analisar o litígio serão usados documentos produzidos em 1920 por cartórios da Comarca de Cruzeiro, localizada na região Meio-Oeste do estado de Santa Catarina. As fontes cartoriais ajudam a esquadrinhar o território que estava em processo de fechamento consoante um mercado capitalista de terras que desconsiderava os atributos extra-econômicos usufruídos pelos interesses coletivos. As fontes cartográficas ajudam a compreender, na região do Vale do Rio do Peixe, os movimentos de fronteiras constitutivos da formação progressiva e incontrolada da propriedade privada da terra no Brasil. Com isso, é possível colocar no plano da história da colonização do Meio-Oeste catarinense, as diferentes formas de acesso à terra que foram sendo apagadas ao longo da Primeira República na região onde se deflagraram um dos maiores movimentos rurais do Brasil: o Movimento Social do Contestado.Downloads
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