Quatro décadas de uma perspectiva interseccional das forças feministas
A relação entre “Mulheres, raça e classe” e “Feminismo para os 99%”
DOI:
https://doi.org/10.15448/2178-5694.2020.2.39297Palavras-chave:
Feminismo, Gênero, Racismo, Interseccional, CapitalismoResumo
A presente resenha faz uma síntese crítica entre o livro Mulheres, Raça e Classe, obra de Angela Davis, e o livro de Nancy Frazer, Tithi Bhattacharya e Cinzia Arruzza, Feminismo para os 99%: um manifesto. Tanto uma quanto as outras defendem a união vital entre feminismo e antirracismo na luta contra as desigualdades sociais e econômicas inerentes ao sistema capitalista, que segundo as autoras é o sistema que legitima diversas esferas da exploração, perpetuando-as. Desse modo, na intenção de pensar possibilidades de integração entre as múltiplas formas de ser mulher, recupera-se uma perspectiva interseccional encabeçada por essas leituras. Com quase quarenta anos de diferença entre um livro e outro, revela-se o caráter ainda vigente das opressões e das lutas, em especial, a dinâmica interseccional da reprodução social no sistema capitalista.
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Referências
Davis, Angela. 1981. Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Boitempo.
Frazer, Nancy; Bhattacharya, Tithi; Arruza, Cinzia. 2019. Feminismo para os 99%: um manifesto. São Paulo: Boitempo.
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