Crise da democracia como separação da democracia e do liberalismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2178-5694.2023.1.44959

Palavras-chave:

Teoria Democrática, Populismo, Neoliberalismo, Ideologia, Crise

Resumo

Este artigo analisa a crise da democracia contemporânea, focando na relação complexa entre populismo, tecnocracia e democracia liberal, mostrando que quando se fala em “crise da democracia”, na verdade, refere-se à crise da democracia liberal, ou à separação entre democracia e o liberalismo novamente, como era antes de elas se fundirem no final do século XIX. Será investigado como esses fenômenos interagem e afetam as instituições políticas e a estabilidade dos sistemas políticos em todo o mundo. O estudo considera a hipótese de que o crescimento do populismo e da tecnocracia representa uma ameaça à democracia liberal, examinando o grau de intensidade dessa tensão. A metodologia inclui uma revisão narrativa de obras teóricas relevantes, a síntese de seus principais pontos e a análise de fatores econômicos e políticos. Os resultados indicam que a ameaça varia entre países centrais e periféricos, sendo que de forma geral ainda é impossível decretar o fim dos regimes democráticos.

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Biografia do Autor

Rodrigo Escaño, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2023-12-15

Como Citar

Escaño, R. (2023). Crise da democracia como separação da democracia e do liberalismo. Conversas & Controvérsias, 10(1), e44959. https://doi.org/10.15448/2178-5694.2023.1.44959

Edição

Seção

Dossiê: Representação Política e Ideologia