Em busca da Província Perdida:
Marcel Proust y la revista Nordeste
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-8623.2025.1.46105Palabras clave:
intelectualidad brasileña, regionalismo, modernismo.Resumen
En 1948, la Livraria do Globo lanzó No caminho de Swann y comenzó a publicar lo que se convertiría en la primera versión en Brasil de la voluminosa novela de Marcel Proust, luego traducida como Em busca do tempo perdido. La publicación de los siete volúmenes tomó algunos años, pero el inicio de este emprendimiento fue muy importante en uno de los momentos de mayor repercusión del novelista francés en la cultura brasileña. De hecho, parecía que Proust se había convertido en un paso obligado para la intelectualidad brasileña, lo que en consecuencia generó una amplísima y variada fortuna crítica en esta coyuntura de la segunda mitad de los años 40 y principios de los 50, lo que significó espacialmente que el analista del tiempo perdido fue apropiado desde temas que por ahora pueden denominarse regionales, lo cual se aplica no sólo a los supuestos centros urbanos periféricos, sino también a la propia capital federal. Por lo tanto, este artículo se centra en un ejemplo de esta recepción, la edición de 1949 de la revista Nordeste titulada Em busca da Província Perdida. Su objetivo es comprender cómo fue posible esa lectura de la obra de Proust y cómo se posicionó dentro de la escena cultural brasileña de la época, principalmente para inferir que significó tal apropiación para el grupo de esta revista de Recife. La hipótesis es que el énfasis en la dimensión provincial de la obra de Proust no implicó sólo un apego a las cosas locales, como parece más obvio, sino que funcionó principalmente como una posibilidad de articular lo regional y lo universal.
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