Dimensões comunicacionais no conceito de Escultura Social na arte de Joseph Beuys
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2014.2.15393Palavras-chave:
Joseph Beuys, Comunicação, Escultura SocialResumo
Este artigo aborda parte do primeiro capítulo de tese de doutorado, no qual foi apresentada a possível origem epistemológica e norteadora do conceito de Escultura Social na obra do artista alemão Joseph Beuys (1921-1986), nos autores Tisdall (1998, 2008), Bunge (1998), Borer (2001) e Durini (2001). Apresenta as características comunicacionais do conceito de Escultura Social de Beuys em relação a autores como Negri e Hardt (2005), Maturana e Varella (1995), Flusser (2008) e Gorz (2005), que realizam uma crítica a comunicação. Com caráter qualitativo, análises bibliográficas, análise imagética e sonora de vídeos e fotos da produção artística de Joseph Beuys, comprova-se que a produção deste artista em cartazes, desenhos, aquarelas, ações, performances, vitrines, vídeos e esculturas, pretendem expressar e despertar as pessoas para reflexões sobre arte, política, educação, entre outros temas, a partir da comunicação em suas obras. Sua arte, como Escultura Social, tem por objetivo promover o pensamento, a fala, o raciocínio. É, assim, arte ampliada, como crítica a comunicação e à cultura.Downloads
Referências
ADRIANI, Götz; KONNERTZ, Winfried; THOMAS, Karin. Joseph Beuys: life and works. New York: Barron´s Educational Series, Inc., 1979.
BASTIAN, Heiner; SIMMEN, Jeannot. ZEICHNUNGEN Tekeningen drawings – Joseph Beuys. Ausstellung und Katalog; Nationalgalerie Berlin; Staatliche Museen PreuBischer Kulturbesitz; Museum Boymans – van Beuningen Rotterdam Prestel. München: Prestel-Verlag, 1979/1980.
BUNGE, Matthias; GOLD, Helmut; STAECK, Klaus; NEUHAUS, Jörg. Wer Nicht Denken Will Fliegt Raus – Joseph Beuys Postkarten. Publikation der Museumsstiftung Post und Telekommunikation. Heidelberg: Editon Braus, 1998.
BORER, Alain. Joseph Beuys. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de experimentação. Perspectiva: Editora da Universidade de São Paulo: São Paulo, 1989.
D´AVOSSA, Antonio; HARLAN, Volker; RAPPMANN, Rainer. A Revolução somos nós – Joseph Beuys. SESC Pompéia, Associação Cultural VideoBrasil, São Paulo: Ed. Sesc, 2010.
DURINI, Lucrezia de Domizio (Org.). Joseph Beuys: the image of humanity. Trento, Italy: Silvana Editoriale: Museo di Arte Moderna e Contemporanea di Trento e Rovereto, 2001.
FLUSSER, Vilém. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método – Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Tradução Flávio Paulo Meurer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
HARLAN, Volker. What is Art? Forest Row, England: Clairvewa, 2007.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. A fenomenologia do espírito. Tradução Paulo Meneses, com colaboração de Karl-heinz Efken e José Nogueira Machado. São Paulo: Vozes, 2008.
KUONI, Carin. Joseph Beuys in america. New York, EUA: Four Walls Eight Windows, 1993.
MATURANA, Humberto R.; VARELLA, Francisco G. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Tradução Jonas Pereira dos Santos. São Paulo: Editoria Psy II, 1995.
NEGRI, Antonio; HARDT, Michael. Multidão: guerra e democracia na era do império. São Paulo: Record, 2005.
PLAZA, Julio. Tradução intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, 2003.
RADAELLI, Samuel. Vulnerabilidade Social. Grupo Gedis. Disponível em: http://grupogedis.blogspot.com/ - Acesso em: 27 mar. 2011.
STEINER, Georg. Depois de babel: questões de linguagem e tradução. Tradução Carlos Alberto Faraco. Curitiba (PR): Editora da UFBR, 2005.
TISDALL, Caroline. Joseph Beuys: we go this way. London, England: Violette Editions, 1998.
______. Joseph Beuys: Coyote. London, England: Thames & Hudson, 2008.
VICINI, Magda. A arte de Joseph Beuys: pedagogia e hipermídia. São Paulo: Mackienzie, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.