McLuhan e neuromancer: aldeia global e outros conceitos no imaginário cyberpunk
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2009.38.5308Palavras-chave:
Ficção científica, cibercultura, teoria da comunicaçãoResumo
Neste artigo são explorados os pontos de intersecção entre a obra de Marshall McLuhan e o romance cyberpunk Neuromancer. Além de representar um fato social, cyberpunk é um subgênero da ficção científica que surgiu na década de 80 e que apresenta um mundo globalizado e dominado pela desigualdade sócio-econômico e, fundamentalmente, tecnológica. Já McLuhan, cujas principais obras foram escritas na década de 60, é conhecido por proposições tais como: a idéia de “aldeia global”, do meio ser a mensagem e das tecnologias como extensões dos sentidos humanos.Downloads
Referências
ALLEN, L. David. No mundo da ficção científica. São Paulo: Summus, 1974.
AMARAL, Adriana. A metrópole e o triunfo distópico – a cidade como útero necrosado na ficção cyberpunk. 2005. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/amaral-adriana-cyberpunk-e-cidade.pdf Acesso em: 26 out. 2005.
______. A visão cyberpunk de mundo através das lentes escuras de Matrix. 2003a. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/amaraladrianacyberpunk-
posmodernismo.pdf Acesso em: 26 out. 2005.
______. Cyberpunk e pós-modernismo. 2003b. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/amaraladriana-cyberpunk-posmodernismo.pdf Acesso em: 26 out. 2005.
______. Espectros da ficção científica. A herança sobrenatural do gótico no cyberpunk. 2004. Disponível em: http://www.versoereverso.unisinos.br/index.php?e=2&s=9&a=15 Acesso em: 26 out. 2005.
APTER, Michael J. Cibernética e psicologia. Petrópolis: Vozes, 1973.
BIBLIOTECA SALVAT DE GRANDES TEMAS. Rio de Janeiro: Salvat, v. 29, 1979.
COLETIVO NTC. Pensar-pulsar: cultura comunicacional, tecnologias, velocidade. São Paulo: Edições NTC, 1996.
DIZARD JR., Wilson. A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
DOHERTY, Michael E. Marshall McLuhan se encuentra con William Gibson en el ciberespacio. 1997. Disponível em: http://rehue.csociales.uchile.cl/rehuehome/facultad/publicaciones/Talon/talon4/talon4-9.htm Acesso em: 26 out. 2005.
FERNANDES, Fábio. A construção do imaginário cyber: William Gibson, o criador da cibercultura. 2004. Dissertação (Mestrado em comunicação e semiótica) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.
FRANÇA, Vera Veiga. O objeto da comunicação/A comunicação como objeto. In: HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C. & FRANÇA, Vera Veiga (Orgs.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2001.
LEÃO, Heloisa Helena da Fonseca Carneiro. O corpo tecnológico como suporte artístico no caminho do pós-humano: a arte contemporânea e a ficção científica como referências para as mutações do corpo. 2004. Disponível em: http://www.pucsp.br/pos/filosofia/Pragmatismo/cognitio_estudos/cog_estudos_1/cognitio_estudos_1_sumario.htm Acesso em: 26 out. 2005.
LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.
______. Ficção científica cyberpunk: o imaginário da cibercultura. 2004. Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/2004/10/11.shtml Acesso em: 26 out. 2005.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1969.
______& FIORE, Quentin. Guerra e paz na aldeia global. Rio de Janeiro: Record, 1971.
______. O meio são as massa-gens. Rio de Janeiro: Record, 1969.
______& WATSON, Wilfred. Do clichê ao arquétipo. Rio de Janeiro: Record, 1973.
MORIN, Edgar. Journal de Californie. Paris: Seuil, 1970.
OLIVEIRA, Fátima Regis de. Ficção científica: uma narrativa da subjetividade homem-máquina. In: XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2003, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Intercom, 2003.
PEREIRA, Carlos Alberto M. O que é contracultura. São Paulo: Brasiliense, 1985.
PIGNATARI, Décio. As massas e os mídias. In: Comunicação e novas tecnologias: reflexões. São Paulo: CESP, 1984.
______. Contracomunicação. São Paulo: Perspectiva, 1973.
RICARDO, Militão de Maya. Da Juke Box ao MP3 – A voz da juventude. In: PELLANDA, Nize Maria Campos; PELLANDA, Eduardo Campos (Orgs.). Ciberespaço: um hipertexto com Pierre Lévy. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2000.
SCHOEREDER, Gilberto. Ficção científica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986.
SILVA, Fernanda de Souza Lima da Costa e. A sacralidade das tecnologias da informação. In: XXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2004, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Intercom, 2004.
SILVA FILHO, Genésio Zeferino da. Os meios são cultura. In: Comunicação e pastoral. Belo Horizonte, n.19, s/d.
TAVARES, Bráulio. O que é ficção científica. São Paulo: Brasiliense, 1992.
TREMBLAY, Gaëtan. De Marshall McLuhan a Harold Innis ou da Aldeia Global ao Império Mundial. Revista Famecos: mídia, cultura e tecnologia, Porto Alegre, n. 22, p. 13-22, 2003.
TUCHERMAN, Ieda. A ficção científica como narrativa do mundo contemporâneo. 2004. Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/2004/10/09.shtml Acesso em: 26 out. 2005.
WELLS, H. G. A máquina do tempo. São Paulo: Nova Alexandria, s/d.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.