O Familiar cuidador do paciente terminal: o processo de despedida no contexto hospitalar
Abstract
Este estudo busca compreender como o familiar cuidador vivencia o processo de adoecimento e perda de um ente querido enfermo hospitalizado, a partir do relato de cinco familiares adultos que acompanhavam pacientes terminais em um hospital geral de Santa Maria/RS. Foram realizadas entrevistas individuais, que depois de transcritas foram submetidas à análise fenomenológica. O processo de despedida é sentido pelo familiar cuidador como gerador de sofrimento e angústia intensos, lhes provocando sentimentos ambivalentes. Alternam-se momentos de culpa (devido ao desejo de morte do paciente, que trará fim ao sofrimento) e de fé e esperança (com a expectativa de uma melhora do mesmo). Ao sentir-se apoiado, o familiar adquire forças para continuar ao lado do enfermo, mesmo nos piores momentos. A honestidade da equipe se saúde é fundamental para estabelecer a boa relação entre ela e o familiar, o que facilita os cuidados do paciente. Observa-se uma necessidade real de escuta especializada destes familiares para que os mesmos consigam enfrentar esse processo de maneira menos sofrida.
Palavras-chave: Familiar cuidador; paciente terminal; adoecer; morte, treminalidade.
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