Pobreza, instituciones y seguridad: perspectivas de familiares de adolescentes asesinados en el Ceará
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-8623.2020.1.32896Palabras clave:
homicidio, adolescentes, pobreza, instituciones, seguridadResumen
Se objetivó analizar las implicaciones de la condición de pobreza en la seguridad y el acceso a las instituciones para miembros de familias de adolescentes y jóvenes asesinados en Ceará. En el estudio participaron 263 familias de adolescentes víctimas de homicidio, con edades entre 11 y 19 años (M = 16,6, SD = 1,34), negros (70,3%), hombres (97,7%) e ingresos familiares de uno a dos salarios mínimos (64,1%). Se realizó una encuesta, las cuestiones aplicadas se refirieron a la seguridad territorial, las relaciones institucionales y la pobreza multidimensional. Los análisis fueron descriptivos y comparativos (chi-cuadrado y ANOVA). Los resultados apuntan que las familias en situaciones de pobreza más intensa tienen menos acceso a las instituciones, evalúan sus territorios como más peligrosos y sufren más violencia. Se observa la existencia de una gestión de la muerte vinculada a una estructura de Estado y sociedad que criminaliza la pobreza.Descargas
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