Maternaje de hijos con dificultades graves de desarrollo
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.37103Palabras clave:
maternidad, autismo, conducta de cuidado del niño, psicoanálisis–metodologíaResumen
Considerando que el cuidado infantil es visto socialmente como responsabilidad materna, se justifica la realización de investigaciones que aborden las formas en que se concretiza dicha tarea. Esta investigación tiene como objetivo comprender la experiencia de madres cuyos hijos presentan dificultades en el proceso de conquista de la independencia. Se delinea por medio del abordaje de madres de niños autistas, considerando que tal condición representa, de forma emblemática, situaciones de vida en las que el cuidado infantil se intensifica y se hace duradero. El material de investigación se produjo a partir de cuatro entrevistas psicológicas individuales, organizadas alrededor del Procedimiento de Dibujos-Historias con Tema. La consideración psicoanalítica del material permitió la producción interpretativa de tres campos de sentido afectivo-emocional: “Es culpa de la madre”, “Dedicándose exclusivamente” y “Cuidado espontáneo”. El cuadro general revela que la experiencia materna puede ser angustiante o fluir como un gesto espontáneo de atención al hijo.
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