Dobras da subjetividade: a remuneração variável como caso-pensamento do contemporâneo

Autores

  • Vera Susana Lassance Moreira FGV - Management e IBGEN

Resumo


Este artigo analisa a remuneração variável (RV) e suas interferências na subjetividade do sujeito. Parte-se de um personagem conceitual, o vendedor, conforme conceito de Deleuze e Guattari (1992), utilizando-o para análise do caso-pensamento da RV. A metodologia tem uma perspectiva contemporânea, procurando problematizar e pensar de um outro modo para que se possa ir além do senso comum. Podemos dizer que cada formação histórica irá dobrar diferentemente a composição de forças que a atravessam constituindo-se diferente a cada contexto, dependendo e das conseqüentes dobras que reafirma. As dobras da subjetividade são analisadas dando forma ao entendimento das conseqüências humanas analisadas por Bauman na contemporaneidade enfatizando sua concretização no pensamento que rege a RV como mais um elemento das relações de trabalho. A liberdade, a individualização, a relação tempo-espaço, a confiança são algumas das conseqüências humanas analisadas nesse artigo.
Palavras-chave: Remuneração variável; subjetividade; modernidade; caso-pensamento.

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Biografia do Autor

Vera Susana Lassance Moreira, FGV - Management e IBGEN

Psicóloga na FGV - Management e IBGEN.

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Publicado

2007-10-04

Como Citar

Moreira, V. S. L. (2007). Dobras da subjetividade: a remuneração variável como caso-pensamento do contemporâneo. Psico, 38(1). Recuperado de https://pucrs.emnuvens.com.br/revistapsico/article/view/1928

Edição

Seção

Artigos