La clave antropológico-liberadora de la teología de Juan Luis Segundo
la influencia moderna y su receptividad en la teología
DOI:
https://doi.org/10.15448/0103-314X.2024.1.46442Palabras clave:
Teologías de la Liberación, Liberación Teológica., Juan Luis Segundo, Epistemología TeológicaResumen
El objetivo de este artículo es resaltar la universalización antropológica de la liberación en la teología de Juan Luis Segundo (1925-1996). Eminentemente influido por las pretensiones de las dos Ilustraciones modernas (del hombre y de la praxis), J. L. Segundo se preocupa, en primer lugar, por releer la teología a la luz de una antropología coherente que distinga valores (fe antropológica) y sistemas de eficacia (ideología). para, en entonces, preguntarse y motivar la praxis histórica de transformación social basada en los profundos valores humanos y humanizadores del evangelio. Uno de los teólogos de primera generación de las Teologías de la Liberación, reveló un especial interés en fundar una reflexión teológica que no sólo hable de liberación, sino que sea liberadora. Para ello, es necesario sospechar, a partir de una opción política humanizadora previa y de una experiencia crítica de la realidad, que las superestructuras (Iglesia y teología), tal como están configuradas, son fuente de mantenimiento de estructuras sociales injustas. Por tanto, es necesario desideologizarlos. Para llevar a cabo esta tarea, la clave antropológico-liberadora resuena sobre el método teológico. En este artículo se expone el itinerario moderno de emancipación y transformación de la historia como exigencias de la modernidad, incluyendo su aceptación en el ámbito teológico y demostrando su influencia y receptividad en la teología de J. L. Segundo.
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