Consenso superpuesto y estabilidad interacional
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2019.3.34633Palabras clave:
Consenso Solapado. Equilibrio Reflexivo. Estabilidad Internacional. Realismo Político.Resumen
Presentamos en la siguiente reflexión una introducción a la teoría que denominamos legitimidad como Equidad. Tal teoria tiene como objetivo apoyar la tesis de que la estabilidad internacional ofrecida por la búsqueda de una consenso superpuesto (moral) de los Estados, que busca alcanzar por el método de lequilibrio reflexivo, es más eficiente que las cuatro alternativas que denomino “standard” en las prácticasinternacionales y en la teoría que informa prácticas políticas. Son las seguientes: Estabilidad ofrecida por una institución internacional com el uso exclusivo de la fuerza; Estabilidad ofrecida por um equilibrio de poder entre potencias; La estabilidad ofrecida por unequilibrio de poder buscado como valor compartido; La paz imposta hegemónicamente. Consideramos lasteoríasdel realismo político enlas relaciones internacionales, como las de las que se pueden plantear las mayores objeciones enrelación con nuestra propuesta. Por lo tanto, tenemos como punto de partida argumentos presentes las obras de autores relevantes de esta tradición de investigación para dar la oportunidad inicial a las cuestiones que deberían ser tomadas encuenta por la legitimidad como Equidad. En nuestra propuesta utilizamos los conceptos de consenso superpuesto y equilibrio reflexivo de una manera análoga a la que aparecen en la justicia como Equidad de John Rawls estableciendo como punto fijo provisorio los valores de Jus Cogens International y una virtud corelata a la ideia de prudencia aristotélica que desarrollada por los agentes internacionales.
Descargas
Citas
ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd
Bernheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleção os pensadores).
ARISTÓTELES. Eudemian Ethics: books I, II and VIII. Translated with a commentary by Michael Woods. 2nd ed. Oxford: Claredon, 2005.
ARISTÓTELES. Política. Tradução de Mário de Gama Kury. Brasília: UnB, 1985.
AUDARD, C. John Rawls. Montreal: McGill-Queen’s University Press, 2007. DOI: https://doi.org/10.1017/UPO9781844653133
BARBOSA, A. S. Jus Cogens: gênese, normatização e conceito. Revista
Eletrônica de Direito Internacional, Belo Horizonte, v. 14, 2014.
BEITZ, C. R. Political theory and international relations. Princeton: Princeton University, 1979.
BRASIL. Decreto nº 7.030, de 14 de dezembro de 2009. Promulga a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, concluída em 23 de maio de 1969, com reserva aos Artigos 25 e 66. Brasília: Presidência da República, 2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/ d7030 .htm. Acesso em: 25 jun. 2016.
CARR, E. H. Vinte anos de crise: uma introdução aos estudos de relações internacionais. Tradução de Luiz Alberto Figueiredo Machado. 2. ed. Brasília: UnB, 2001.
CARVALHO, L. A. Introdução ao estudo das relações internacionais. Porto Alegre: Síntese, 2003.
ELMAN, C.; JENSEN, M. A. (ed.). Realism reader. London: Routledge, 2014. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315858579
FREEMAN, S. Rawls. London: Routledge, 2007. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203086605
GELLNER, E. Naciones y nacionalismo. Madrid: Alianza Universidad, 1993.
GRIECO, J. Anarchy and the limits of cooperation: a realist critique of the newest liberal institutionalism. International Organization, Cambridge, v. 42, n. 3, p. 485-507, 1988. DOI: https://doi.org/10.1017/S0020818300027715
HASLAM, J. A necessidade é a maior virtude: o pensamento realista nas relações internacionais. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
JACKSON, R.; SORENSEN, G. Introdução às relações internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
JOHN RAWLS. In: WENAR, L. Stanford Encyclopedia of Philosophy. Stanford: Stanford, 2008.
KEIM, W. D. Ethics, morality and international affairs. Lanham: University Press of America, 2000.
MARTIN, R.; REIDY, D. A. (org.). Rawls law of peoples: a realistic utopia? 3rd ed. Oxford: Blackwell, 2008.
MCQUEEN, A. On Hans J. Morgenthau’s ‘The Twilight of International Morality’. Ethics, [s. l.], v. 125, n. 3, p. 840-842, 2015. DOI: https://doi.org/10.1086/679546
MOREIRA, A. Teoria das relações internacionais. Coimbra: Almeida, 1999.
MORGENTHAU, H. J. A política entre as nações: a luta pelo poder e pela paz.Tradução de Oswaldo Biato. Brasília: UnB, 2003.
MORGENTHAU, H. J. Politics among nations: the struggle for power and
peace. 2nd ed. New York: Knopf, 1954.
NASSER, S. H. Jus Cogens ainda esse desconhecido. Revista Direito GV, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 161-178, 2005.
NATIONALISM. In: MISCEVIC, N. Stanford Encyclopedia of Philosophy.
Stanford: Stanford University, 2001. Disponível em: https://plato.stanford.edu/entries/nationalism/. Acesso em: 02 nov. 2014.
NIETO-NAVIA, R. International peremptory norms (Jus Cogens) and international humanitarian law. [S. l.: s. n., 2010]. Disponível em: http://www.iccnow.org/documents/WritingColombiaEng.pdf . Acesso em: 29 jul. 2015.
OLIVEIRA, N. F. Rawls: filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. (Coleção Passo a Passo, v. 18).
OLIVEIRA, F. N. Realismo político e cooperação internacional: valores internacionais e consenso sobreposto como alternativa de estabilidade. 2016. Tese (Doutorado em Filosofia) – Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
ORIGINAL POSITION. In: FREEMAN, S. Stanford Encyclopedia of Philosophy. Stanford: Stanford University, 1996. Disponível em: https://plato.stanford.edu/entries/original-position/. Acesso em: 11 maio 2011.
POLITICAL REALISM. In: MOSELEY, A. Internet encyclopedia of philosophy. [London, 2019]. Disponível em: https://www.iep.utm.edu/polreal/ . Acesso em: 22 jan. 2015.
POLITICAL REALISM IN INTERNATIONAL RELATIONS. In: KORABKARPOWICZ, W. J. Stanford Encyclopedia of Philosophy. Stanford: Stanford University, 2010. Dsponível em: http://plato.stanford.edu/archives/fall2010/entries/realism-intl-relations/. Acesso em: 21 out. 2011.
RAWLS, J. A theory of justice: original edition. Cambridge: Harvard University, 2005. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctvjf9z6v
RAWLS, J. Justiça como equidade: uma reformulação. Tradução de Cláudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
RAWLS, J. O direito dos povos. Tradução Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
RAWLS, J. O liberalismo político. 2. ed. Tradução de Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo: Ática, 2000.
RAWLS, J. Political liberalism: expanded edition. New York: Columbia University, 2005.
RAWLS, J. The law of peoples: with the idea of public reason revised. Cambridge: Harvard University, 2002. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv1pncngc
RAWLS, J. Uma teoria da justiça. Tradução de Almiro Pisetta e Lenita Esteves. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
REALISM (INTERNATIONAL RELATIONS). In: WIKIPEDIA: the free encyclopedia.[San Francisco: Wikimedia Foundation, 2019]. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Realism_(international_relations) . Acesso em: 22 jan. 2015.
REFLECTIVE EQUILIBRIUM. In: DANIELS, N. Stanford Encyclopedia of
Philosophy. Stanford: Stanford University, 2003. Disponível em: https://
plato.stanford.edu/entries/reflective-equilibrium/ . Acesso em: 31 out. 2016.
ROUSSEAU, J-J. Discurso sobre a origem das desigualdades. Tradução de Maria Lacerda de Moura. São Paulo: [s. n.], 2011. E-book. Disponível em: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf. Acesso em: 05 nov. 2019.
SCANLON, T. Rawls on justification. In: FREEMAN, S. (ed.). The Cambridge companion to rawls. Cambridge: Cambridge University, 2002. DOI: https://doi.org/10.1017/CCOL0521651670.004
SEITENFUS, R. A. Relações internacionais. Barueri: Manole, 2004.
SINGER, J. D. The level-of-analysis problem in international relations. World Politics, Baltimore, v. 14, n. 1, p. 77-92, 1961. DOI: https://doi.org/10.2307/2009557
SMITH, A. Identidade nacional. Lisboa: Gradiva, 1997.
WALTZ, K. N. Man, state and war: a theoretical analysis. 4th ed. New York:Columbia University, 1965.
WALTZ, K. N. Theory of international politics. New York: Waveland, 2010. Edição original em 1979.