The many faces of debt
Negotiation in a state mediation center
DOI:
https://doi.org/10.15448/2178-5694.2020.2.39453Keywords:
Debt, Morality, Social drama, Justice, CreditAbstract
The paper discusses the different dimensions present in the debt negotiation process and which act in the subjective reconfiguration of indebted subjects. Through the theoretical framework that includes social drama (Turner) and ritual (Peirano), in addition to the ethnographic approach carried out at the Mediation Center - an initiative of the Court of Justice of Rio Grande do Sul, National Council of Justice (CNJ) and other public institutions - it was possible to perceive that the debts negotiated, as well as their meanings, tension moral, social and economic criteria. At the same time, when seeking the legal sphere, the subjects are aware of a code that defends them, as consumers, in their dignity, when using, in their own way, the notions of justice and citizenship.
Downloads
References
Abramovay, Ricardo, org. 2004. Laços financeiros na luta contra a pobreza. São Paulo: Annablume.
Bevilaqua, Ciméia. 2001. Notas sobre a forma e a razão dos conflitos no mercado de consumo. Sociedade e Estado 16 (1-2): 306-334. https://doi.org/10.1590/S0102-69922001000100013.
Cándido, Luara Fernandez de. 2007. Crédito sob a ótica da terceira idade: significados da utilização do empréstimo pessoal para os idosos. Trabalho de conclusão de curso em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), Porto Alegre, Brasil.
Fassin, Didier. 2006. Conflitos do outono de 2005 na França. Tempo Social 18 (2):185-196. https://doi.org/10.1590/S0103-20702006000200009.
Fonseca, Cláudia. 2000. Família, fofoca e honra. Porto Alegre: Ufrgs Editora.
Geertz, Clifford. 2008. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC.
Leach, Edmund. 1992. Cultura e comunicação. Lisboa: Edições 70.
Macedo, Márcia dos Santos. 2008. Mulheres chefes de família e a perspectiva de gênero: trajetória de um tema e a crítica sobre a feminização da pobreza. Caderno CRH 21 (53): 389-404. https://doi.org/10.1590/S0103-49792008000200013.
Marques, Cláudia Lima. 2006. Direitos do consumidor endividado. Editora Revista dos Tribunais: São Paulo.
Mauss, Marcel. 1979. A expressão obrigatória dos sentimentos. In Marcel Mauss: antropologia, organizado por Roberto L. Cardoso de Oliveira, 147-153. Coleção grandes cientistas sociais. São Paulo: Ática.
Mauss, Marcel. 2003. Ensaio sobre a dádiva. In Sociologia e antropologia, 183- 314. Cosac & Nanfy: São Paulo.
Müller, Lúcia. 2009. Então, eu ‘fui à luta!’: repensando as representações e práticas econômicas de grupos populares a partir de uma trajetória de ascensão social. Política & Sociedade 8 (15):145-171. https://doi.org/10.5007/2175-7984.2009v8n15p145.
Müller, Lúcia. 2012. Os grupos de baixa renda e o crédito no cenário brasileiro contemporâneo. In Juventude, consumo e educação:reflexões, experiências e diálogos contemporâneos, organizado por Michele de Lavra Pinto e Janie K. Pacheco, 15-26, v.4. Porto Alegre: ESPM.
Oliveira, Luis R. Cardoso. 1989. Fairness and communication in small claims courts. Ann Arbor: UMI.
Oliveira, Luis R. Cardoso de. 1996. Entre o justo e o solidário: os dilemas dos direitos de cidadania no Brasil e nos EUA. Revista Brasileira de Ciências Sociais 11(31): 67-81.
Oliveira, Luis R. Cardoso de. 2002. Direito Legal e Insulto Moral. Dilemas da cidadania no Brasil, Quebec e EUA. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Oliveira, Luis R. Cardoso. 2005. Direitos, insulto e cidadania. Existe violência sem agressão moral? Série Antropologia. Brasília.
Peirano, Mariza. 2002. A análise antropológica de rituais. In O dito e o feito: ensaios de antropologia dos rituais. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Pitt-Rivers, Julian. 1965. Honra e posição social. In Honra e Vergonha: valores das sociedades mediterrâneas, organizado por John George Peristiany, 19-77. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Pochmann, Márcio. 2010. Desenvolvimento e perspectivas novas para o Brasil. São Paulo: Cortez.
Sales, Lilia e Emmanuela Chaves. 2014. Mediação e conciliação judicial: a importância da capacitação e de seus desafios. Jornal Sequência (69): 255-280. https://doi.org/10.5007/2177-7055.2014v35n69p255.
Schuch, Patrice. 2009. Direitos e afetos: análise etnográfica da “justiça restaurativa” no Brasil. Revista Antropología y Derecho, Cedead 7:10-18.
Tambiah, Stanley J. 1985. Form and meaning of magical acts. In Culture, thought, and social action, 67-86. Cambridge: Harvard University Press.
Tonche, Juliana. 2015. A construção de um modelo “alternativo” de gestão de conflitos: usos e representações de justiça restaurativa no estado de São Paulo. Tese em Sociologia, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil.
Turner, Victor. 1974. O processo ritual. Petrópolis: Vozes.
Turner, Victor. 2008. Dramas, campos e metáforas. Rio de Janeiro: Eduff
Villarreal, Magdalena, org. 2004. Antropologia de la deuda: crédito, ahorro, fiado y prestado en las finanzas cotidianas. México DF: Centro de Investigaciones y Estudos Superiores en Antropologia Social.
Werneck, Alexandre. 2014. Sociologia da moral, agência social e criatividade. In Pensando bem: estudos de sociologia e antropologia da moral, organizado por Alexandre Werneck, Luís Roberto Cardoso de Oliveira, 25-48.Rio de Janeiro: Casa da Palavra.
Wilkis, Ariel. 2013. Las sospechas del dinero: moral y economia en la vida popular. Buenos Aires: Paidós.
Zehr, Howard. 2012. Justiça restaurativa. São Paulo: Palas Athena.
Zelizer, Viviana.1994. The social meaning of money. New York: Basic Books.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Conversas & Controvérsias
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright
The submission of originals to Conversas & Controvérsias implies the transfer by the authors of the right for publication. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication. If the authors wish to include the same data into another publication, they must cite Conversas & Controvérsias as the site of original publication.
Creative Commons License
Except where otherwise specified, material published in this journal is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license, which allows unrestricted use, distribution and reproduction in any medium, provided the original publication is correctly cited.