O arquétipo publicitário
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2012.3.12889Palavras-chave:
Princípio de publicidade, esfera pública, arquétipos, sócio-antropologia da comunicaçãoResumo
Procurando ampliar a ideia de um princípio de publicidade para além da sua estrita modelização crítico-política, habitualmente designada por Esfera Pública, esta reflexão considera a qualidade pública como uma constante universal da vida social em todas as culturas humanas. É precisamente pelo fato da publicidade se assumir como uma dimensão comunicacional fundamental da organização das sociedades que ela é aqui perspectivada enquanto pilar arquétipo. O arquétipo publicitário leva-nos, assim, a apreender a publicidade não apenas segundo as suas atualizações históricas (por exemplo, a Esfera Pública Burguesa), mas também de acordo com um funcionamento sócio-antropológico primordial que as diferentes sociedades, em cada época, tratam de operacionalizar.Downloads
Referências
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.
BLUMLER, Jay G.; GUREVITCH, Michael. The crisis of public communication. London: Routledge, 1995.
CHMIELEWSKI Piotr. The Public and the Private in Primitive Societies. In: International Political Science Review, v. 12, n. 4, p. 267-280, 1991.
DEWEY, John. The Public and it’s Problems. Chicago: Swallow Press, 1991.
ESTEVES, João Pissarra. Espaço público e democracia. Lisboa: Colibri, 2003.
GITLIN, Todd. Public sphere or public sphericules? In: LIEBES, T.; CURRAN, J. (Orgs.). Media, ritual and identity. London: Routledge, 1998.
HABERMAS, Jürgen. The structural transformation of Public phere: an inquiry into a category of Bourgeois Society. Massachusetts: MIT Press, 1991.
KANT, Immanuel. A paz perpétua – um projecto filosófico. Lisboa: Edições 70, 1995.
MAFFESOLI, Michel. Le temps des Tribus – le déclin de l’individualisme dans les sociétés postmodernes. Paris: La Table Ronde, 2000.
MCKEE, Alan. The Public Sphere: an introduction. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
MILLS, Charles Wright. A elite do poder. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1962.
MiSHRA, Kailash. Chaupal the earliest human experiment in democracy. Heritage Plus, 2004. Disponível em:
QUÉRÉ, Louis. Des Miroirs Équivoques – aux origines de la communication moderne. Paris: Aubier, 1992.
SENNETT, Richard. The fall of public Man. London: Norton & Company, 1974.
SIMMEL, Georg. Philosophie de la Modernité. Paris: Payot, 2007.
SPLICHAL, Slavko. Public Opinion – developments and controversies in the twentieth century. Oxford: Rowman & Littlefield Publishers, 1999.
THOMPSON, John B. The Media and Modernity – a social theory of the media. Stanford: Stanford University Press, 1995.
TURNBULL, Colin. The forest people. New York: Touchstone, 1968.
VIRNO, Paolo. A Grammar of the Multitude: for an analysis of contemporary forms of life. New York: First US edition, 2004.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.