Piratarias de gênero: experimentos estéticos <i>queer-copyleft</i>

Autores

  • Dolores Galindo Universidade Federal de Mato Grosso
  • Ricardo Pimentel Méllo Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Queer, copyleft, piratarias, gênero.

Resumo

Neste ensaio exploramos a noção de piratarias de gênero, tendo como lócus de nossas reflexões experimentos estéticos que aliam os ativismos queer e copyleft. Na medida em que, nas sociedades ocidentais deste início de século, as dinâmicas de gênero encontram-se fortemente marcadas por códigos tecnobionormativos (conhecimentos, artefatos e tecnologias regulados por leis de propriedade intelectual e tecnológica) torna-se possível o encontro entre ativismos que, em princípio, não possuíam uma plataforma comum de ação. Algumas piratarias que discutimos estão próximas da expertise dos hackers, outras simplesmente navegam à deriva. Mas, em ambos os casos, as piratarias questionam princípios de propriedade intelectual e tecnológica que se encontram presentes nas dinâmicas de gênero contemporâneas.

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Biografia do Autor

Dolores Galindo, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutora em Psicologia Social (PUCSP), com doutorado sanduíche na Universidade Autônoma de Barcelona (UAB). Professora do Mestrado em Estudos da Cultura Contemporânea e do curso de Psicologia, ambos da UFMT. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Discursivas e Produção de Sentidos PUCSP.

Ricardo Pimentel Méllo, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002). Professor adjunto IV do Departamento de Psicologia da UFC e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFC. Pesquisador do grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Discursivas e Produção de Sentidos PUCSP.

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Publicado

2010-05-17

Como Citar

Galindo, D., & Méllo, R. P. (2010). Piratarias de gênero: experimentos estéticos <i>queer-copyleft</i>. Psico, 41(2). Recuperado de https://pucrs.emnuvens.com.br/revistapsico/article/view/6291