Processos de subjetivação nas políticas de defesa do consumidor: Vulnerabilidade e cidadania em questão

Autores

  • Ângelo Brandelli Costa UFGRS
  • Inês Hennigen UFGRS

Palavras-chave:

Direito do consumidor, políticas públicas, subjetivação, vulnerabilidade, cidadania.

Resumo

Este artigo analisa os processos de subjetivação engendrados pelos discursos e práticas de uma política de defesa do consumidor. A partir de uma pesquisa exploratória realizada nos PROCONs situados na cidade de Porto Alegre, buscamos aqui compreender os lugares sociais, expressos por essa política, que são disponibilizados para os sujeitos na sua condição de consumidor e cidadão. Foram conduzidas entrevistas com coordenadores, colaboradores e parceiros do órgão, e coletados seus documentos de orientação e divulgação. Os dados foram analisados utilizando análise do discurso. Os resultados mostraram o acento na fragilidade dos consumidores e a aposta em ações educativas desses e dos fornecedores. Discutimos, transcendendo a noção de vulnerabilidade, as possibilidades do trabalho em prol da defesa do consumidor buscando seu empoderamento, que poderia levar a outra posição cidadã.

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Biografia do Autor

Ângelo Brandelli Costa, UFGRS

U

Inês Hennigen, UFGRS

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atualmente é professora adjunta do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, docente do PPG em Psicologia Social e Institucional, e desenvolve projetos na linha de pesquisa Mídia e tecnologias: modos de subjetivação, processos de exclusão/inclusão social.

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Como Citar

Costa, Ângelo B., & Hennigen, I. (2011). Processos de subjetivação nas políticas de defesa do consumidor: Vulnerabilidade e cidadania em questão. Psico, 41(3). Recuperado de https://pucrs.emnuvens.com.br/revistapsico/article/view/8168