O profano transformado em sagrado pelo interdito
Uma análise de O Nome da Rosa, de Umberto Eco
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2022.1.42024Palavras-chave:
Literatura comparada, Romance, Sagrado, ProfanoResumo
Ao longo de suas obras, Georges Bataille e Roger Caillois se concentraram na conexão inabalável entre termos, aparentemente contrários, como interdição e transgressão, homogêneo e heterogêneo e mundos profanos e sagrados. Apesar de esses seis termos estarem ligados entre si, é no último par que este artigo se concentrará, pois tem como objetivo analisar de quais formas lugares, objetos e pessoas podem se transformar em entidades sagradas no romance O Nome da Rosa, de Umberto Eco, usando como base as teorias de ambos os filósofos franceses com o apoio de Giorgio Agamben. Entende-se que tais relações mencionadas acima, embora possam parecer opostas à primeira vista, são, de fato, determinadas umas pelas outras, pois nenhuma delas pode existir por si mesma.
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Referências
AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução de Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2007.
BATAILLE, Georges. O Erotismo. Tradução de Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.
BORGES, Luiz Augusto Contador. O Louvor do Excesso: Experiência, Soberania e Linguagem em Bataille. 2011. 215 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
CAILLOIS, Roger. El Hombre y lo Sagrado.Tradução de Juan José Domenchina. México: Fondo de Cultura Económica, 1996.
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